Chumbo Pb. Elemento metálico, denso, mole, dúctil, cinzento, pertencente ao grupo do carbono na Tabela Periódica. Z = 82; configuração eletrônica: [Xe]4f145d106s26p2; MA = 207,19; d = 11,35g.cm-3; PF = 327,5°C; PE = 1740°C. O principal minério de chumbo é a galena, PbS. Outras fontes deste elemento são os minerais anglesita (PbSO4), cerusita (PbCO3) e litarge (PbCO3). O metal é extraído por aquecimento do minério para obtenção do óxido, seguida da redução por carvão. A prata também é encontrada nestes minérios. O chumbo tem várias aplicações incluindo material para construção civil, baterias de chumbo, balas para armas de fogo, ligas fusíveis e algumas outras ligas especiais. Quimicamente forma compostos nos estados de oxidação +2 e +4 sendo chumbo(II) o mais estável.
Bismuto Bi. Metal cristalino branco com tons de rosa, pertencente ao grupo do nitrogênio na Tabela Periódica. Z = 83; configuração eletrônica: [Xe]4f145d106s26p3; MA = 208,98; d = 9,78g.cm-3; PF = 271,3°C; PE = 1560°C. Os seus minérios mais importantes são bismutinita (Bi2S3) e bismita (Bi2O3). Também ocorre naturalmente na forma nativa. Os maiores produtores são Peru, Japão, México, Bolívia e Canadá. O metal é extraído por redução do óxido de carbono. O bismuto é o mais diamagnético de todos os metais e sua condutividade térmica é mais baixa do que a de qualquer outro metal exceto o mercúrio. O metal tem alta resistência elétrica e efeito Hall intenso quando submetido a campos magnéticos. É usado em ligas para solda de baixo ponto de fusão, com estanho e cádmio. Estas ligas se expandem durante a solidificação. Também é usado em dispositivos de segurança termicamente estimulados para detecção de incêndios. Aplicações mais recentes incluem o uso de bismuto como catalisador na produção de fibras acrílicas, em termopares, etc. Os compostos de bismuto quando livres de chumbo são usados em medicamentos e cosméticos. É atacado por ácidos oxidantes, vapor d’água a alta temperatura e halogênios. Queima no ar gerando chama azul e fumaça amarela de óxidos. Em 1753 C. G. Junine demonstrou que o bismuto era um elemento distinto do chumbo.
Polônio Po. Elemento metálico radioativo pertencente ao grupo do oxigênio na Tabela Periódica. Z = 84; configuração eletrônica: [Xe]4f145d106s26p4; MA = 210; d = 9,32g.cm-3; PF = 254°C; PE = 962°C. O elemento ocorre em minérios de urânio numa proporção de 100 microgramas para 1000 quilogramas de minério. Tem mais de 30 isótopos, mais do que qualquer outro elemento. O isótopo de vida mais longa é o 209Po (meia-vida = 103 anos). O polônio é uma possível fonte de calor em espaçonaves devido à energia de 1,4x105 J.kg-1s-1 liberada no seu decaimento. Ele foi descoberto por Marie Curie em 1898 numa amostra de pechblenda, o principal minério de urânio .
O elemento recebeu este nome em homenagem ao pais (Polônia) onde
nasceu a pesquisadora .
Astato At. Elemento halogênio radioativo. Z = 85; configuração eletrônica: [Xe]4f145d106s26p5; MA = 211; PF = 302°C; PE = 377°C. Ocorre naturalmente por decaimento radioativo de isótopos de urânio e tório. O astato forma pelo menos 20 isótopos sendo 210At o mais estável com meia-vida de 8,3 horas. Pode ser produzido por bombardeamento de 200Bi com partículas alfa. Tem caráter mais metálico do que o iodo e em solução aquosa pode assumir pelo menos 5 estados de oxidação diferentes. Forma compostos inter-halogênios como AtI e AtCl. A existência de At2 não foi comprovada. O elemento foi sintetizado por bombardeamento nuclear em 1940 por D. R. Corson, K. R. MacKenzie e E. Segré na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos da América.
Radônio Rn. Elemento gasoso, radioativo, incolor, pertencente ao grupo dos gases da Tabela Periódica. Z = 86; configuração eletrônica: [Xe]4f145d106s26p6; MA = 222; d = 973g.L-1; PF = -71°C; PE = -61,8°C. São conhecidos pelo menos 20 isótopos. O mais estável, 222Rn, tem meia-vida de 3,8 dias. É formado no decaimento do 226Rn e sofre decaimento alfa. O radônio ocorre naturalmente, particularmente em áreas subterrâneas de granito, constituindo sério risco químico aos trabalhadores. Como gás nobre o radônio é praticamente inerte embora alguns compostos como fluoreto de radônio possam ser formados. Ele foi isolado pela primeira vez por Ramsey e Gray em 1908.
Frâncio Fr. Elemento radioativo pertencente ao grupo dos metais alcalinos na Tabela Periódica. Z = 87; configuração eletrônica: [Rn]7s1; MA = 223; d = 2,4g.cm-3; PF = 27°C; PE = 677°C. O elemento é encontrado em minérios de urânio e tório. Todos os 22 isótopos conhecidos são radioativos e o mais estável é o 223Fr. A existência do frâncio foi confirmada por Marguerite Perey em 1939.
Rádio Ra. Elemento metálico radioativo pertencente ao grupo dos metais alcalino-terrosos na Tabela Periódica. Z = 88; configuração eletrônica: [Rn]7s2; MA = 226,0254; d ~ 5g.cm-3; PF = 700°C; PE = 1140°C. Ocorre em minérios de urânio, por exemplo pechblenda ou uraninita. O isótopo mais estável, 226Ra, tem meia-vida de 1602 anos e decai para radônio. É usado como fonte radioativa em trabalhos de pesquisa e em radioterapia. O elemento foi isolado da pechblenda por Marie e Pierre Curie em 1898.
Actínio Ac. Elemento metálico radioativo, prateado, pertencente ao grupo do escândio na Tabela Periódica. Z = 89; configuração eletrônica: [Rn]6d17s2; número de massa do isótopo mais estável = 227 (meia-vida = 21,7 anos); PF = 1050 ± 50°C, PE = 3300°C (calculado). O 227Ac ocorre no urânio natural numa proporção de 0,715%. O 228Ac (meia-vida = 6,13 horas) também ocorre na natureza. Há 22 outros isótopos artificiais, todos radioativos e com meias-vidas bastante curtas. Sua química é similar à do lantânio. Sua principal aplicação é como fonte de partículas alfa. O elemento foi descoberto em 1899 por A. Debierne.
Actinídeos ou Elementos Actinídeos. Conjunto ou série de elementos após o actínio na Tabela Periódica, com números atômicos que vão do tório (Z = 90) ao laurêncio (Z = 103). Eles têm dois elétrons na camada de valência numa configuração 7s2. São classificados juntos pelo fato do aumento de prótons no núcleo corresponder ao aumento de um elétron no sub-nível 5f. Juntamente com os lantanídeos, compõem o bloco f da Tabela Periódica .A configuração eletrônica destes elementos é:
Os quatro primeiros membros da série (Ac ao U) ocorrem naturalmente. Todos são radioativos o que dificulta o seu estudo devido à necessidade de cuidados especiais devido a aquecimento e meias vidas muito curtas. Como os lantanídeos, apresentam crescimento suave nos raios atômicos e iônicos com o aumento do número atômico. Os membros mais leves da série (até o amerício) têm elétrons f que participam de ligações, diferentemente dos lantanídeos. Conseqüentemente estes elementos são mais parecidos com os metais de transição, formando compostos de coordenação e apresentando valências variáveis. Devido ao aumento da carga nuclear, os membros mais pesados (cúrio ao laurêncio) não tendem a usar seus elétrons internos f na formação de ligações e então se parecem mais com os lantanídeos, formando compostos com o íon M3+. Observe que o actínio não contém elétrons 5f, mas geralmente é classificado como actinídeo devido às semelhanças no comportamento químico.
Tório Th. Elemento metálico radioativo pertencente à família dos actinídeos. Z = 90; configuração eletrônica: [Rn] 6d2 7s2; MA = 232,038; d = 11,5 – 11,9 g.cm-3 (17°C); PF = 1740 - 1760°C; PE = 4780 - 4800°C. Ocorre na areia monazítica no Brasil, Índia e Estados Unidos da América. Os isótopos de tório têm números de massa de 223 a 234, inclusive. O mais estável é 232Th com meia vida de 1,39 x 1010 anos. Apresenta também estado de oxidação +4 e sua química é parecida com a dos demais actinídeos. Pode ser usado como combustível em reatores nucleares pois 232Th captura nêutrons lentos e alimenta 233U. A tória ou dióxido de tório, ThO2, é usada em refratários especiais. O elemento foi descoberto por Berzelius em 1829.
Protactínio Pa. Elemento metálico radioativo pertencente à série dos actinídeos. Z = 91; configuração eletrônica: [Rn] 5f2 6d1 7s2; MA = 231,036; d = 15,37 g.cm-3 (calculada); PF < 1600°C (calculado). O isótopo mais estável é 231Pa que tem meia vida de 3,43 x 104 anos. Pelo menos 10 outros radioisótopos são conhecidos. O 231Pa ocorre em todos os minérios de urânio pois é derivado de235U. O protactínio não tem aplicações práticas. Foi descoberto por Lise Meitner e Otto Hahn em 1917.
Urânio U. Elemento metálico radioativo pertencente à família dos actinídeos. Z = 92; configuração eletrônica: [Rn] 5f3 6d1 7s2; MA = 238,03; d = 19,05 g.cm-3 (20°C); PF = 1132°C; PE = 3818°C. Ocorre como uraninita, um mineral de óxido de urânio (IV) que contém pequenas quantidades de rádio, tório, polônio, chumbo e hélio. Quando a uraninita ocorre de forma massiva, com um certo brilho, é chamada pechblenda, considerado o principal minério de urânio. O elemento é extraído do minério por processo de troca iônica. São encontrados 3 isótopos naturais (238U: 99,28%, 235U: 0,71% e 234U: 0,006%). O 235U sofre fissão nuclear sob ação de nêutrons lentos e é usado como combustível em reatores e armas nucleares. Por isso o urânio ganhou enorme importância técnica e política. Ele foi descoberto em 1789 por M. H. Klaproth.
Transurânicos ou Elementos Transurânicos. Elementos com número atômico maior do que 92, portanto, elementos após o urânio na Tabela Periódica. A maioria destes elementos são instáveis e têm meias vidas curtas.
Netúnio Np. Elemento metálico, radioativo, transurânico pertencente à família dos actinídeos. Z = 93; configuração eletrônica: [Rn] 5f4 6d1 7s2; MA = 237,0482. O isótopo mais estável é 237Np que tem meia vida de 2,2 x 106 anos e é produzido em pequenas quantidades como sub-produto em reatores nucleares. Outros isótopos têm números de massa de 229 a 236 e de 238 a 241. O único isótopo com meia vida relativamente grande é o 236Np com meia vida de 5 x 103 anos. O elemento foi produzido pela primeira vez por McMillan e Abelson em 1940
.Plutônio Pu. Elemento metálico, prateado, transurânico, denso, radioativo, pertencente ao grupo dos actinídeos na Tabela Periódica. Z = 94; configuração eletrônica: [Rn]5f67s2; isótopo mais estável: MA = 255; (meia vida = 7,6 x 107 anos); d = 19,84g.cm-3; PF = 641°C; PE = 3232°C. São conhecidos treze isótopos, sendo que o 239Pu (meia vida = 2,44 x 104 anos) é muito mais importante que os demais, pois sofre fissão nuclear com nêutrons lentos e portanto é fonte crucial de energia para armas nucleares. Cerca de 20 toneladas de plutônio são produzidas anualmente por reatores nucleares. O elemento foi produzido pela primeira vez por Seaborg, McMillan, Kennedy e Wahl em 1940.
Amerício Am. Elemento metálico transurânico, pertencente ao grupo dos actinídeos. Z = 95; configuração eletrônica: [Rn]5f77s2; número de massa do isótopo mais estável = 243; (meia vida = 7,95 x 103 anos); d = 13,67g.cm-3 (20°C); PF = 994°C; PE = 2607°C. São conhecidos dez isótopos. O elemento foi descoberto pelo grupo de pesquisa de G. T. Seaborg em 1945. Ele foi obtido por bombardeamento de 238U com partículas alfa.
Cúrio Cm. Elemento metálico, radioativo, transurânico, pertencente ao grupo dos actinídeos. Z = 96; configuração eletrônica: [Rn]5f76d17s2; número de massa do isótopo mais estável = 247; (meia vida = 1,64 x 107 anos); d(calculada) = 13,51g.cm-3; PF = 1340°C. Tem nove isótopos conhecidos. O elemento foi identificado pelo grupo de G. T. Seaborg em 1944 e produzido por L. B. Werner e I. Perlman em 1947 por bombardeamento de 241Am com nêutrons.
Berkélio Bk. Elemento metálico, transurânico, radioativo, pertencente ao grupo dos actinídeos. Z = 97; configuração eletrônica: [Rn]5f97s2; número de massa do isótopo mais estável = 247; (meia vida = 1,4 x 103 anos); d(calculada) = 14g.cm-3. Tem oito isótopos conhecidos. Foi produzido pela primeira vez pelo grupo de G. T. Seaborg em 1949 por bombardeamento de 241Am com partículas alfa.
Califórnio Cf. Elemento metálico, transurânico, radioativo, pertencente ao grupo dos actinídeos. Z = 98; configuração eletrônica: [Rn]5f107s2; número de massa do isótopo mais estável = 251; (meia vida = 700 anos). São conhecidos nove isótopos. O 252Cf é importante fonte de nêutrons, o que o torna útil em processos de análise por ativação de nêutrons e como fonte radioativa para uso em medicina. O elemento foi produzido pelo grupo de G. T. Seaborg em 1950.
Einstênio Es. Elemento metálico, transurânico, radioativo, pertencente ao grupo dos actinídeos. Z = 99; configura ção eletrônica: [Rn]5f117s2; número de massa do isótopo mais estável = 254; (meia vida = 270 dias). São conhecidos onze isótopos. O elemento foi identificado pelo grupo de pesquisa de A. Ghiorso nos destroços deixados pela primeira explosão de bomba de hidrogênio, em 1952. Quantidades da ordem de microgramas só se tornaram disponíveis depois de 1961.
Férmio Fm. Elemento metálico, radioativo, transurânico, pertencente ao grupo dos actinídeos. Z = 100; configura ção eletrônica: [Rn]5f127s2; número de massa do isótopo mais estável = 257; (meia vida = 10 dias). São conhecidos dez isótopos. O elemento foi identificado pelo grupo de A. Ghiorso nos destroços da primeira explosão de bomba de hidrogênio em 1952.
Hidrogênio: H. Elemento químico gasoso, incolor, inodoro, não metálico e colocado no grupo dos metais alcalinos na Tabela Periódica com Z = 1, configuração eletrônica 1s1, MA = 1,008, d = 0,0899 g.L-1, PF = - 259,14 °C, PE = -252,87 °C. Foi descoberto em 1776 por Henry Cavendish. É o elemento de menor número atômico e o mais abundante no Universo. Na Terra está presente no ar, na água e em todos os compostos orgânicos. Tem três isótopos, cada um deles com 0, 1 ou 2 nêutrons. O hidrogênio ocorre naturalmente como o isótopo 1H (98,985%) ou 2H (deutério). O isótopo com 2 nêutrons (trítio) é produzido artificialmente. Na forma elementar ele ocorre como o gás H2, que é produzido industrialmente por eletrólise da água ou por reforma de gás natural. Ele é muito usado na produção de amônia (processo Haber) e como agente redutor na industrialização de minérios, no refinamento de petróleo, na produção de hidrocarbonetos a partir de carvão e na hidrogenação de óleos vegetais. Também há grande interesse no uso de H2 como combustível pois a sua combustão com oxigênio produz água.
Hélio He. Elemento químico gasoso, incolor, inodoro, não metálico, pertencente ao grupo dos gases nobres da Tabela Periódica. Z = 2; configuração eletrônica: 1s2, MA = 4,0026, d = 0,178 g.L-1, PF = -272,2°C (a 20 atm), PE = -268,93°C. Este elemento tem o mais baixo ponto de ebulição de todas as substâncias e só pode ser solidificado a altas pressões. O hélio natural é composto principalmente do isótopo 4He, com pequena quantidade de 3He. Também possui dois isótopos radioativos: 5He e 6He. Ocorre em minérios de urânio e tório e em alguns depósitos de gás natural. Tem várias aplicações inclusive na geração de atmosferas inertes para soldas e produção de semicondutores, como gás de resfriamento para supercondutores e como diluente em dispositivos para respiração. Também é usado no enchimento de balões. Quimicamente é totalmente inerte e nenhum composto de hélio é conhecido. Foi descoberto no espectro solar por Lockier em 1868.
Lítio Li. Metal alcalino, prateado, mole pertencente ao primeiro grupo da Tabela Periódica. Z = 3, configuração eletrônica: 1s22s1, MA = 6,939, d = 0,534g.cm-3, PF = 180,54°C, PE = 1340°C. É um elemento raro encontrado nos minerais: espodumênio (LiAlSi2O6), petalita (LiAlSi4O10), mica de lítio ou lepidolita e em algumas águas salgadas. O espodumênio (LiAl(Si2O6)) é uma importante fonte industrial de lítio . Duas das suas variedades também têm valor como gema: a kunzita (rosa-violeta) e a hiddenita (verde). Ambas são raras no planeta e ocorrem no Brasil, em Minas Gerais.
Geralmente o minério é extraído por tratamento com ácido sulfúrico para dar sulfato que é convertido em cloreto. Este é misturado com pequena quantidade de cloreto de potássio, fundido e eletrolisado. O lítio foi isolado a partir de um mineral estudado e enviado para a Europa por José Bonifácio de Andrada e Silva, que além de "Patriarca da Independência", foi também um grande químico. Os isótopos estáveis são 6Li e 7Li. Os radioisótopos 5Li e 8Li têm vida curta. O metal é usado para remoção de oxigênio em metalurgia e como constituinte de algumas ligas de Al e Mg. Também é usado em baterias e como fonte de trítio em pesquisas sobre fusão. Sais de lítio são usados em psiquiatria. O elemento reage com oxigênio e água. Sob aquecimento também reage com nitrogênio e hidrogênio. Sua química difere da química dos demais elementos do grupo devido ao pequeno tamanho do íon Li+.
Carbono C. Elemento não metálico pertencente ao IV grupo da Tabela Periódica. Z = 6, configuração eletrônica: 1s22s22p2, MA = 12,011, PF ~ 3550°C, PE = 4289°C. Ele tem dois isótopos estáveis (com números de massa 12 e 13) e 4 radioativos (números de massa 10, 11, 14 e 15). O 14C é usado no processo de datação. Quimicamente, é o único elemento capaz de formar muitos compostos contendo cadeias e anéis apenas de átomos de carbono. Apresenta três formas alotrópicas: diamante, grafite e fulereno. A figura abaixo ilustra as estruturas destas três formas.
diamante: C, d = 3,52 g.cm-3. Ocorre naturalmente e pequenas quantidades podem ser produzidas sinteticamente. É extremamente duro e forma cristais altamente refrativos. A dureza do diamante resulta da sua estrutura cristalina covalente, na qual, cada átomo de carbono está ligado covalentemente a quatro outros, situados nos vértices de um tetraedro. A ligação C – C tem comprimento 1,54Å e ângulo de 109,5°.
Veja alguns diamantes famosos:
(diamante lapidado). |
O diamante de Dresden tem 41 quilates e provavelmente é originário da Índia, tendo sido encontrado por volta do ano 1700. Encontra-se na cidade de Dresden, na Alemanha.
O diamante de Cullinan I também é chamado de "Estrela da África" e tem 530,20 quilates. É o lapidado do maior diamante já encontrado, com 3106 quilates. Foi descoberto em 1908 na África do Sul e encontra-se no Museu da "Torre de Londres", na Inglaterra.
O diamante Tiffany tem 128,51 quilates. Foi encontrado na mina Kimberley na África do Sul, em 1878. Quando bruto pesava 287,42 quilates. Foi lapidado em Paris e tem 90 facetas.
O quilate é uma unidade de massa usada no comércio de gemas desde a Antigüidade. O seu valor variava conforme a região. Em 1907 foi adotado o valor de 200 mg ou 0,2 g para o quilate.
O diamante foi a primeira pedra preciosa explorada comercialmente no
Brasil. De 1725 a 1866 nosso país foi o maior produtor mundial desta
gema. Os diamantes eram extraídos dos arredores da cidade de
Diamantina, situada às margens do Rio Jequitinhonha, em Minas
Gerais, mas é na região de Estrela do Norte, no extremo oeste do
Estado que têm sido encontradas os maiores exemplares. Entre os
diamantes brasileiros mais famosos estão o Presidente Vargas, de 726 quilates, o Darcy Vargas, de 460 quilates e o Presidente Dutra, de
342 quilates.
grafite: C, d = 2,25 g.cm-3. Substância lamelar, preta e mole. Ocorre naturalmente e também pode ser obtida pelo processo de Acheson, que envolve o aquecimento de coque com argila para formar carbeto de silício, SiC, que perde o silício a 4150°C, ficando o grafite. No grafite, os átomos de carbono estão arranjados em camadas e cada átomo está circundado por outros três, com os quais forma ligações simples ou duplas. As camadas são mantidas juntas por forças fracas de van der Waals. O comprimento da ligação carbono – carbono nas camadas é de 1,42Å e a distância entre as camadas é de 3,4Å. Grafite é um bom condutor de calor e eletricidade ao longo das camadas. Tem várias aplicações incluindo contatos elétricos, equipamentos para altas temperaturas e lubrificantes sólidos. Grafite misturado com argilas constitui a mina dos lápis.
Também há várias outras formas de carbono amorfo como o carvão.
fulereno: C60. Forma alotrópica do Carbono descoberta em 1985. Existe como moléculas discretas que formam uma estrutura oca com 60 átomos de carbono. A estrutura molecular lembra uma bola de futebol e é constituída de 20 hexágonos e 12 pentágonos arranjados de modo que entre dois pentágonos não haja uma aresta comum. O material C60 foi denominado "buckministerfullerene" em homenagem ao arquiteto R. Buckminister Fuller que inventou a estrutura do dômus geodésico, devido à semelhança entre as estruturas do dômus e da molécula de C60. No estado sólido estas moléculas estão arranjadas numa estrutura cúbica de faces centradas, resultanto em material de d = 1,65 g.cm-3, mole, com condutividade elétrica abaixo de 10-7(Siemens.m).
Nitrogênio N. Elemento gasoso incolor pertencente ao Grupo V da Tabela Periódica. Z = 7, configuração eletrônica: 1s2 2s2 2p3, MA = 14,0067, d = 1,2506 g.L-1, PF = -209,86°C, PE = -195,8°C. Ocorre no ar (cerca de 78% em volume) e é constituinte essencial de proteínas e ácidos nucleicos dos organismos vivos. O nitrogênio é obtido por destilação fracionada do ar líquido para finalidades industriais. O nitrogênio puro pode ser obtido em laboratório por aquecimento de azida de metal. Ele tem dois isótopos naturais:14N e 15N (cerca de 3%). O elemento é usado no processo de Harber para produção de amônia e também na criação de atmosfera inerte em processos de soldagem e metalurgia. O gás é diatômico e relativamente inerte. Reage com hidrogênio a altas temperaturas e com oxigênio durante descargas elétricas. Também forma nitretos com certos metais. O nitrogênio foi descoberto em 1772 por D. Rutherford.
Oxigênio O. Elemento gasoso, incolor, inodoro, pertencente ao Grupo VI da Tabela Periódica. Z = 8, configuração eletrônica: 1s22s2 2p4; MA = 15,9994, d = 1,429 g.L-1, PF = -214,4°C, PE = -183°C. É o elemento mais abundante na crosta terreste (49,2% em peso) e está presente na atmosfera (28% em volume). O oxigênio atmosférico é de vital importância para todos os organismos que fazem respiração aeróbica. Para processos industriais é obtido por destilação fracionada do ar líquido. É usado em metalurgia, para obtenção de chamas de altas temperaturas (por exemplo, para soldagem) e em equipamentos para respiração. A forma mais comum é diatômica, O2, mas também forma um alótropo reativo: ozônio, O3. Quimicamente o oxigênio reage com a maioria dos elementos formando os óxidos. Ele foi descoberto em 1774 por Priestley.
Flúor F. Elemento gasoso amarelo claro pertencente ao Grupo VII (halogênios) da Tabela Periódica. Z = 9, configuração eletrônica: 1s2 2s2 2p5, MA = 18,9984, d = 1,7 g.L-1, PF = -219,62°C, PE = -188,1°C. As principais fontes minerais de flúor são fluorita (CaF2) e criolita (Na3AlF6). O elemento é obtido por eletrólise de mistura fundida de fluoreto de potássio (KF) e fluoreto de hidrogênio (HF). É usado na síntese de compostos orgânicos fluorados. Quimicamente é o mais reativo e eletronegativo de todos os elementos. É uma substância muito perigosa, causando queimaduras graves quando em contato com a pele. O elemento foi identificado em 1771 por Sheele e isolado em 1886 por Moissan.
Xenônio Xe. Gás incolor, inodoro pertencente ao grupo dos gases nobres da Tabela Periódica. Z = 54; configuração eletrônica: [Kr]4d105s25p6; MA = 131,30; d = 5,887g.L-1; PF = -111,9ºC; PE = -107,1ºC. Está presente na atmosfera (0,00087%) e é extraído por destilação do ar líquido. Tem nove isótopos naturais com números de massa 124, 126, 128 a 132, 134 e 136. Também são conhecidos sete isótopos radioativos. O elemento é usado em lâmpadas fluorescentes. O xenônio líquido, no estado supercrítico a altas temperaturas, é usado como solvente para espectroscopia no infravermelho e em reações químicas. O elemento foi descoberto em 1898 por Ramsey e Travers.
No início da década de 1960 Neil Bartlett estudou as propriedades do hexafluoreto de platina, um agente oxidante extremamente poderoso capaz de oxidar a molécula de O2. Ele isolou o produto da reação:
Bartlett observou que a primeira energia de ionização do O2, de 1180 kJ.mol-1 = 12,2 eV, é muito próxima da primeira energia de ionização do Xe (1170 kJ.mol-1 = 12,1 eV). Além disso os tamanhos dos cátions O2+ e Xe+ são próximos e os valores calculados das energias liberadas durante a formação das estruturas cristalinas dos sais sólidos também são próximos. A semelhança de tamanho permitiria que o Xe+ ocupasse o lugar do O2+ na estrutura do sólido.
Bartlett misturou xenônio e hexafluoreto de platina e obteve um sólido que ele supôs ser Xe+[PtF6]-. Verificou depois que havia obtido misturas de Xe[PtF6] + Xe[PtF6]2 , Xe[PtF6]x (1< x < 2), FXe+[PtF6]- + FXe+[Pt2F11]-. O composto Xe+[PtF6]- só pode ser isolado na presença de excesso de SF6 que atua como diluente.
Apesar das enormes dificuldades experimentais estas reações ocorrem e foram bem caracterizadas, derrubando o mito da não reatividade dos gases nobres.
O composto Xe+PtF6- foi, então, o primeiro composto de gás nobre sintetizado. Vários outros compostos de xenônio já são conhecidos como XeF2, XeF4, XeSiF6, XeO2F2 e XeO3. Também já foram isolados compostos contendo ligações xenônio – carbono como [C6H5Xe][B(C6H5)3F] que é estável em condições normais.
Césio Cs. Elemento metálico mole, branco prateado, pertencente ao grupo dos metais alcalinos na Tabela Periódica. Z = 55; configuração eletrônica: [Xe]6s1; MA = 132,905; d = 1,88g.cm-3; PF = 28,4°C; PE = 678°C. Ocorre em pequenas quantidades em grande número de minérios, principalmente na carnalita (KCl.MgCl2.6H2O). É obtido por eletrólise de cianeto de césio fundido. O isótopo natural é 133Cs. Há 15 outros isótopos radioativos. O 137Cs é usado como fonte de raios-gama. Por ser um dos metais alcalinos mais pesados é o elemento com menor valor de primeiro potencial de ionização e por isso é usado em celulas fotoelétricas.
Bário Ba. Elemento reativo branco prateado pertencente ao grupo dos metais alcalinos terrosos da Tabela Periódica. Z = 56; configuração eletrônica: [Xe]6s2; MA = 137,34; d = 3,51g.cm-3; PF = 725°C, PE = 1640°C. Ocorre na natureza nos minerais barita (BaSO4) e witherita (BaCO3). A extração é por redução a alta temperatura do óxido de bário com alumínio ou silício a vácuo ou por eletrólise do cloreto de bário fundido. Por ser altamente reativo, o metal é usado em sistemas de vácuo para se combinar quimicamente com gases residuais e aumentar o vácuo. Ele se oxida rapidamente no ar e reage com etanol e água. Compostos solúveis de bário são extremamente venenosos. Ele foi identificado em 1774 por Karl Scheele e extraído por Humphry Davy em 1808
.Lantânio La. Elemento metálico prateado pertencente ao bloco d, dos metais de transição, na Tabela Periódica, mas geralmente visto como o primeiro elemento da série dos lantanídeos apesar de não conter elétrons nos
orbitais f. Z = 57; configuração eletrônica: [Xe] 5d16s2; MA = 138,91; d = 6,146 g.cm-3 (20°C); PF = 918°C, PE = 3464°C. Seu principal minério é bastnasita, do qual é separado pelo processo de troca iônica. Apresenta dois isótopos naturais: 139La (estável) e138La (meia vida ~ 1010 – 1015 anos). O metal é pirofórico, isto é, entra em ignição espontaneamente no ar, e por isso é usado em ligas visando emissão de faíscas. O óxido é usado para vidros ópticos. Entretanto, o principal uso do lantânio é como catalisador no craqueamento de petróleo. Seu comportamento químico é semelhante ao dos lantanídeos. O elemento foi descoberto em 1839 por C. G. Mosander.
Lantanídeos ou Elementos Lantanídeos ou Terras Raras. Conjunto ou série de elementos da Tabela Periódica, após o lantânio (Z = 57), com números atômicos de 57 (lantânio) a 71 (lutécio). Todos eles têm dois elétrons na camada mais externa, numa configuração 6s2. São classificados juntos porque nesta série de elementos o aumento de um próton no núcleo corresponde a um aumento de elétrons no sub-nível 4f e porisso constituem o bloco f da Tabela Periódica, juntamente com os Actinídeos. As energias relativas dos orbitais nd e (n-1)f são bastante próximas e sensíveis à ocupação destes orbitais. Os átomos neutros apresentam algumas irregularidades nas suas configurações eletrônicas, destacando-se a excepcional estabilidade das configurações f7 dos elementos Európio e Gadolínio. Os cátions com carga +3 apresentam configurações estritamente 4fn5d06s0.
A configuração eletrônica destes elementos é a seguinte:
Observe que o lantânio não tem elétron 4f, mas ele é classificado como lantanídeo devido às similaridades no comportamento químico. O mesmo acontece com ítrio (Y) e escândio (Sc). Estes elementos Y, Sc e La pertencem, a rigor, ao bloco d da Tabela Periódica. Os lantanídeos e os actinídeos constituem o bloco f.
Os lantanídeos são freqüentemente chamados de "terras raras" embora as "terras" possuam os seus óxidos. Eles também não são particularmente raros: ocorrem em grandes quantidades e geralmente juntos.
Todos os elementos são metais reativos e prateados.
Os seus elétrons f não penetram até a parte mais externa do átomo e não participam da formação das ligações, ao contrário dos elementos do bloco d, os metais de transição, nos quais os orbitais d da penúltima camada têm importante papel no comportamento químico e na formação das ligações. Por isso os lantanídeos formam poucos compostos de coordenação. Os principais compostos contêm o íon M3+ O cério também apresenta o estado de oxidação Ce4+ e európio e ytérbio o estado M2+.
Os orbitais 4f não são muito eficientes ao exercerem o efeito de blindagem que atenua o efeito do núcleo sobre os elétrons mais externos. Assim, ao longo da série observa-se uma diminuição contínua do raio do íon M3+, que varia de 1,061 Å no lantânio a 0,848 Å no lutécio. Este efeito é denominado "contração dos lantanídeos".
Cério Ce. Elemento metálico prateado pertencente à família dos lantanídeos. Z = 58; configuração eletrônica: [Xe] 4f1 5d1 6s2; MA = 140,12; d = 6,77 g.cm-3 (20° C); PF = 798°C; PE = 3433°C. Ocorre na alanita, bastnasita, cevita e monazita. Apresenta 4 isótopos naturais: 136Ce, 138Ce, 140Ce e 142Ce. Já foram identificados 15 radioisótopos. O cério é usado em ligas especiais (mischmetal) de metais de terras raras (50% em Ce, 25% em La, 18% em Nd, 5% em Pr e 2% em outros elementos) usada em foguetes sinalizadores luminosos. O óxido é usado na indústria de vidros. O elemento foi descoberto por M. H. Klaproth em 1803.
Praseodímio Pr. Elemento metálico prateado pertencente à família dos lantanídeos. Z = 59; configuração eletrônica: [Xe] 4f3 6s2; MA = 140,91; d = 6,769 g.cm-3 (20° C); PF = 934°C; PE = 3512°C. Ocorre na bastnasita e monazita e é obtido por processos de troca iônica. O único isótopo natural é o 141Pr, que não é radioativo. Já foram produzidos 14 radioisótopos. É usado em ligas (mischmetal) de elementos lantanídeos para foguetes sinalizadores. Uma mistura de elementos lantanídeos com 30% de praseodímio é usada como catalisador no craqueamento de petróleo. O elemento foi descoberto por C. A. von Welsbach em 1885.
Neodímio Nd. Elemento metálico, prateado, mole, pertencente à família dos lantanídeos. Z = 60; configuração eletrônica: [Xe] 4f46s2; MA = 144,24; d = 7,004 g. cm-3 (20°C); PF = 1016°C; PE = 3068°C. Ocorre na bastnasita e na monazita sendo extraído por processo de troca iônica. Apresentam 7 isótopos naturais, todos estáveis. Exceto o 144Nd que é ligeiramente radioativo (meia vida de 1010 - 1015 anos). Foram produzidos 7 radioisótopos artificiais. O metal é usado em vidro colorido púrpura para torná-lo dicróico. É usado em liga metálica para foguetes sinalizadores. Foi descoberto em 1885 por C. A. von Welsbach.
Promécio Pm. Elemento metálico prateado mole, pertencente à família dos lantanídeos. Z = 61; configuração eletrônica: [Xe] 4f56s2; MA = 145; d = 7,62 g.cm-3 (20°C); PF = 1042°C, PE = 3000°C. O único isótopo natural é 147Pm que tem meia vida de 2,52 anos. Foram produzidos 18 outros radioisótopos, todos com meias vidas bastante curtas. A única fonte conhecida do elemento são os rejeitos de material nuclear. O 147Pm é interessante como fonte de energia de decaimento beta , mas os isótopos 146Pm que emitem radiação gama muito penetrante devem ser removidos antes. Foi descoberto por J. A. Marinsky, L. E. Glendenin e C. D. Coryell em 1947.
Samário Sm. Elemento metálico prateado, mole, pertencente à família dos lantanídeos. Z = 62; configuração eletrônica: [Xe] 4f66s2; MA = 150,35; d = 7,52 g.cm-3 (20°C); PF = 1073°C; PE = 1791°C. Ocorre na monazita e bastnasita. Apresenta 7 isótopos naturais estáveis, exceto 147Sm que é fracamente radioativo (meia vida de 2,5 x 1011 anos). O metal é usado em ligas especiais para construir partes de reatores nucleares como absorvedor de nêutrons. O óxido, Sm2O3, é usado em pequenas quantidades na composição de vidros óticos. O principal uso do samário é na liga ferromagnética SmCo5 que produz ímãs permanentes, cinco vezes mais fortes que qualquer outro material. O elemento foi descoberto em 1879 por François Lecoq de Boisbaudran.
Európio Eu. Elemento metálico prateado pertencente à família dos lantanídeos. Z = 63; configuração eletrônica: [Xe] 4f7 6s2; d = 5,245 g.cm-3 (20°C); PF = 822°C; PE = 1529°C. Ocorre em pequenas quantidades nas bastnasita e monazita. Dois isótopos estáveis ocorrem naturalmente: 151Eu e 153Eu, ambos absorvedores de nêutrons. Ligas de európio foram usadas experimentalmente na construção de partes de reatores nucleares, mas não há disponibilidade de quantidades suficientes do elemento. O óxido é muito usado no material fosforescente de tela de televisores. Foi descoberto em 1889 por Sir William Crookes.
Gadolínio Gd. Elemento metálico mole, prateado, pertencente à família dos lantanídeos. Z = 64; configuração eletrônica: [Xe] 4f75d1 6s2; MA = 157,25; d = 7,901 g.cm-3 (20°C); PF = 1312°C; PE = 3273°C. Ocorre na gadolinita, xenotina, monazita e em resíduos de minérios de urânio. Tem 7 isótopos naturais estáveis e 11 artificiais. Dois isótopos naturais, 155Gd e 157Gd, são considerados os melhores absorvedores de nêutrons. O metal tem umas poucas aplicações em tecnologia nuclear e em ligas ferromagnéticas (com cobalto, cobre, ferro e cério). Compostos de gadolínio também são usados em componentes eletrônicos. O elemento foi descoberto em 1880 por J. C. G. Marignac.
Térbio Tb. Elemento metálico prateado pertencente à família dos lantanídeos. Z = 65, configuração eletrônica: [Xe] 4f9 6s2; MA = 158,92; d = 8,23 g.cm-3 (20°C); PF = 1365°C; PE = 3230°C. Ocorre na apatita e xenotina e é obtido por processo de troca iônica. Tem apenas um isótopo natural, o 159Tb, que é estável. Foram identificados 17 isótopos artificiais. É usado como dopante em dispositivos semicondutores. Foi descoberto em 1843 por C. G. Mosander.
Disprósio Dy. Elemento metálico prateado, mole, pertencente à família dos elementos lantanídeos. Z = 66; configuração eletrônica: [Xe] 4f10 6s2; MA = 162,50; d = 8,551 g.cm-3 (20°C); PF = 1412°C; PE = 2567°C. Ocorre na apatita, gadolinita e xenotina, sendo obtido por processo de troca iônica. Tem 7 isótopos naturais e 12 artificiais. Seu uso é limitado a algumas ligas como absorvedor de nêutrons em tecnologia nuclear. Foi descoberto por François Lecoq de Boisbaudran em 1886.
Hôlmio Ho. Elemento metálico prateado, mole, pertencente à família dos lantanídeos. Z = 67; configuração eletrônica: [Xe] 4f116s2; MA = 164,93; d = 8,795 g.cm-3 (20°C); PF = 1472°C; PE = 2700°C. Ocorre na apatita, xenotina e em alguns outros minérios de terras raras. Há um isótopo natural, 165Ho, e já foram produzidos 18 artificiais. Não há usos para o elemento que foi descoberto por P. T. Cleve e J. L. Soret em 1879.
Érbio Er. Elemento metálico, prateado, mole, pertencente ao grupo dos lantanídeos. Z = 68; configuração eletrônica: [Xe]4f126s2; MA = 167,26; d = 9,066g.cm-3 (20°C); PF = 1529°C; PE = 2868°C. Está presente em algumas ocorrências de apatita, gadolinita e xenotina. Tem seis isótopos naturais, estáveis, e doze artificiais. É usado em ligas para tecnologia nuclear como absorvedor de nêutrons. Foi descoberto por C. G. Mosander em 1843.
Túlio Tm. Elemento metálico cinza, mole, pertencente ao grupo dos lantanídeos. Z = 69; configuração eletrônica: [Xe]4f136s2; MA = 168,934; d = 9,321g.cm-3 (20°C); PF = 1545°C; PE = 1950°C. É encontrado na apatita e na xenotina. Tem um isótopo natural, 169Tm, e dezesete isótopos artificiais. Não há nenhum uso para este elemento. Ele foi descoberto por P. T. Cleve em 1879.
Ytérbio Yb. Elemento metálico, prateado, pertencente ao grupo dos lantanídeos. Z = 70; configuração eletrônica: [Xe]4f146s2; MA = 173,04; d = 6,966g.cm-3 (20°C); PF = 819°C; PE = 1196°C. Ocorre na gadolinita, monazita e xenotina. São conhecidos sete isótopos naturais e dez artificiais. É usado em alguns aços especiais. O elemento foi descoberto em 1878 por J. D. G. Marignac.
Lutécio Lu. Elemento metálico prateado, pertencente ao grupo dos lantanídeos. Z = 71; configuração eletrônica: [Xe]4f135d16s2; MA = 174,97; d = 9,842g.cm-3 (20°C); PF = 1663°C; PE = 3402°C. O lutécio é o menos abundante dos elementos e pequenas quantidades estão disponíveis a partir do processamento de outros metais. Tem dois isótopos naturais, 175Lu (estável) e 176Lu (meia vida = 2,2 x 1010 anos). O elemento é usado como catalisador. Ele foi identificado por G. Urban em 1907
.Háfnio Hf. Elemento metálico de transição, é prateado e brilhante. Z = 72; configuração eletrônica: [Xe]4f145d26s2; MA = 178,49; d = 13,3g.cm-3; PF = 2230 ± 20°C; PE = 4620°C. O elemento é encontrado na natureza com o zircônio e extraído por formação de cloreto e redução pelo processo de Kroll. É usado em ligas de tungstênio para filamentos e eletrodos, e como absorvedor de nêutrons. No ar, o metal forma camada passiva de óxido. A maioria dos seus compostos são complexos de háfnio(IV). Complexos menos estáveis de háfnio(III) também existem. O elemento foi descrito pela primeira vez por Urbain em 1911 e sua existência foi estabelecida em 1923 por D. Coster e G. C. de Hevesey.
Tântalo Ta. Elemento metálico de transição azul acinzentado. Z = 73; configuração eletrônica: [Xe]4f145d36s2; MA = 180,948; d = 16,63 g.cm-3; PF = 2996°C; PE = 5427°C. É encontrado juntamente com o nióbio nos minérios columbita – tantalita: (Fe, Mn) (Ta, Nb)2O6. É extraído por dissolução em ácido fluorídrico, que separa os fluoretos de nióbio e tântalo para dar K2TaF7 que é reduzido com sódio. O elemento apresenta os isótopos 181Ta que é estável e 180Ta que tem ocorrência de 0,12% e é radioativo com meia-vida maior do que 107 anos. Há vários outros isótopos de meia-vida curtas. O elemento é usado em algumas ligas especiais e em componentes eletrônicos. Por ser não reativo, peças metálicas de tântalo são usadas em cirurgias como por exemplo pinos para juntar ossos. Quimicamente o metal forma camada passiva de óxido no ar. Forma complexos nos estados de oxidação +2, +3, +4 e +5. O tântalo foi identificado em 1802 por Ekeberg e isolado em 1820 por Berzelius.
Tungstênio W. Elemento metálico de transição, branco ou cinza, era chamada antigamente de "wolfrâmio". Z = 74; configuração eletrônica: [Xe]4f145d46s2; MA = 183,85; d = 19,3g.cm-3; PF = 3410°C; PE = 5660°C. É encontrado em vários minerais, principalmente nos óxidos: wolframita, (Fe, Mn) WO4, e scheelita, CaWO4. O minério é aquecido com solução de hidróxido de sódio e forma um "tungstato" solúvel. O óxido WO3 é obtido por precipitação após adição de ácido e é reduzido ao metal por hidrogênio. É usado em várias ligas, especialmente de corte e em filamentos de lâmpadas. No ar o tungstênio forma camada protetora de óxido e pode ser oxidado a altas temperaturas. Não se dissolve em ácidos diluídos. Forma compostos nos quais o seu estado de oxidação varia de +2 a +6. O metal foi isolado por F. d’Elhuyer em 1783.
Metais do grupo da platina. Os três elementos que antecedem a prata e o ouro na segunda e na terceira fila dos elementos de transição são respectivamente: rutênio (Ru), ródio (Rh), paládio (Pd) , ósmio (Os), irídio (Ir) e platina (Pt). Estes oito elementos compõem o chamado "grupo da platina". Todos eles são duros, resistentes à corrosão, usados na joalheria e em algumas aplicações industriais, por exemplo em contatos elétricos. A semelhança no comportamento químico faz com que estes elementos sejam vistos como um grupo. Eles são resistentes ao ataque químico. Em solução formam grande número de íons complexos. Também formam compostos de coordenação com monóxido de carbono e com outros ligantes pi. Também formam muitos complexos com o metal ligado diretamente a um átomo de hidrogênio. Os metais e seus compostos orgânicos têm considerável ação catalítica.
Ouro Au. Elemento metálico de transição amarelo, mole e maleável. Z = 79; configuração eletrônica: [Xe]4f145d106s1; MA = 198,967; d = 19,32g.cm-3; PF = 1064,43°C; PE = 2807°C. É encontrado na natureza como metal livre no cascalho e em veios no quartzo. Ocorre nos minérios de sulfetos de chumbo e cobre e também combinado com prata em minério de telúrio (Ag, Au) Te2. É usado na joalheria, como material dentário e em dispositivos eletrônicos. Quimicamente não é reativo, não sendo afetado pelo oxigênio. Reage com cloro a 200° C para formar cloreto de ouro(III). Forma vários complexos com ouro nos estados de oxidação +1 e +3.
Mercúrio Hg. Elemento metálico de transição, líquido, prateado e denso, pertencente ao grupo do zinco na Tabela Periódica. Z = 80; configuração eletrônica: [Xe]4f145d106s2; MA = 200,59; d = 13,55g.cm-3; PF = -38,87°C; PE = 356,58°C. Seu principal minério é o sulfeto de mercúrio, HgS, que pode ser decomposto nos seus elementos. O mercúrio é usado em termômetros, barômetros, em outros equipamentos científicos e em amálgama dentário. O elemento é menos reativo que zinco e cádmio e não desloca o hidrogênio de ácidos fracos. Forma compostos com mercúrio(I) na forma de íons (Hg2)2+ e com mercúrio(II) na forma de Hg2+. Forma muitos compostos de coordenação e organometálicos, por exemplo os reagentes de Grignard.
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Mendelévio Md. Elemento metálico, radioativo, transurânico, pertencente ao grupo dos actinídeos. Z = 101; configura ção eletrônica: [Rn]5f137s2; número de massa do primeiro nuclídeo descoberto = 256 (meia vida = 1,3 horas). Até agora foram sintetizados vários isótopos de meias vidas curtas. O elemento foi identificado por A. Ghiorso e G. T. Seaborg em 1955. O nome alternativo unnilunium também foi proposto para este elemento.
Nobélio No. Elemento metálico, radiativo, transurânico, pertencente ao grupo dos actinídeos. Z = 102; configura ção eletrônica: [Rn]5f147s2; número de massa do isótopo mais estável = 254; (meia vida = 55 segundos). São conhecidos sete isótopos. O elemento foi identificado por A. Ghiorso e G. T. Seaborg em 1966. O nome alternativo unnilbium também foi proposto para este elemento.
Laurêncio Lr. Elemento metálico, radioativo, transurânico, pertencente ao grupo dos actinídeos. Z = 103; configuração eletrônica: [Rn]5f146d17s2; número de massa do primeiro isótopo descoberto = 257 (meia vida = 8 segundos). Já foram sintetizados um número muito pequeno de isótopos de meias vidas curtas. O elemento foi identificado pelo grupo de A. Ghiorso em 1961. O nome alternativo unniltrium também foi proposto para o elemento.
Transactinídeos ou Elementos Transactinídeos. Elementos com número atômico acima de 103, isto é, após o laurêncio na Tabela Periódica. Os elementos 104 e 105 foram sintetizados e receberam respectivamente os nomes de kurchatóvio (Ku) e rutherfórdio (Rf). Todos estes elementos são instáveis e têm meias vidas bastante curtas.
Símbolo | Nome | Origem do símbolo | Número atômico | Massa atômica relativa | Grupo | Período | Imagem |
---|---|---|---|---|---|---|---|
Ac | Actínio | Corrupção do grego aktinos | 89 | [227]1 | 7 | ||
Ag | Prata | Do latim argentum | 47 | 107.8682(2)2 | 11 | 5 | |
Al | Alumínio | Do latim alumen | 13 | 26.9815386(8) | 13 | 3 | |
Am | Amerício | As Americas | 95 | [243]1 | 7 | ||
Ar | Argônio | Do grego argon | 18 | 39.948(1)2 3 | 18 | 3 | |
As | Arsênio | Do grego arsenikos | 33 | 74.92160(2) | 15 | 4 | |
At | Ástato (Astatínio) | Do grego astatos | 85 | [210]1 | 17 | 6 | |
Au | Ouro | Do latim aurum | 79 | 196.966569(4) | 11 | 6 | |
B | Boro | borax | 5 | 10.811(7)2 4 3 | 13 | 2 | |
Ba | Bário | Do grego barys | 56 | 137.327(7) | 2 | 6 | |
Be | Berílio | Do latim beryllium | 4 | 9.012182(3) | 2 | 2 | |
Bh | Bóhrio | Neils Bohr | 107 | [264]1 | 7 | 7 | |
Bi | Bismuto | Corrupção do alemão Wismuth | 83 | 208.98040(1) | 15 | 6 | |
Bk | Berquélio | Berkeley, California | 97 | [247]1 | 7 | ||
Br | Bromo | Do grego bromos | 35 | 79.904(1) | 17 | 4 | |
C | Carbono | Do latim carbo | 6 | 12.0107(8)2 3 | 14 | 2 | |
Ca | Cálcio | Do latim calx | 20 | 40.078(4)2 | 2 | 4 | |
Cd | Cádmio | Corrupção do grego kadmia | 48 | 112.411(8)2 | 12 | 5 | |
Ce | Cério | Ceres | 58 | 140.116(1)2 | 6 | ||
Cf | Califórnio | Estado e Universidade daCalifórnia | 98 | [251]1 | 7 | ||
Cl | Cloro | Do grego chloros | 17 | 35.453(2)2 4 3 | 17 | 3 | |
Cm | Cúrio | Pierre e Marie Curie e a tradicional terminação -um | 96 | [247]1 | 7 | ||
Cn | Copernício | Nicolau Copérnico | 112 | [277]1 | 12 | 7 | |
Co | Cobalto | Corrupção do alemão Kobold | 27 | 58.933195(5) | 9 | 4 | |
Cr | Cromo | Do grego chroma | 24 | 51.9961(6) | 6 | 4 | |
Cs | Césio | Do latim caesius | 55 | 132.9054519(2) | 1 | 6 | |
Cu | Cobre | Do latim Cuprum | 29 | 63.546(3)3 | 11 | 4 | |
Db | Dúbnio | Dubna, Rússia | 105 | [262]1 | 5 | 7 | |
Ds | Darmstácio | Darmstadt, Alemanha | 110 | [271]1 | 10 | 7 | |
Dy | Disprósio | Do grego dysprositos | 66 | 162.500(1)2 | 6 | ||
Er | Érbio | Ytterby, Suécia | 68 | 167.259(3)2 | 6 | ||
Es | Einstênio | Albert Einstein | 99 | [252]1 | 7 | ||
Eu | Európio | Europa | 63 | 151.964(1)2 | 6 | ||
F | Flúor | Do latim fluo | 9 | 18.9984032(5) | 17 | 2 | |
Fe | Ferro | Do latim ferrum | 26 | 55.845(2) | 8 | 4 | |
Fl | Fleróvio | De Georgi ''Fliórov'' | 114 | [289]1 | 14 | 7 | |
Fm | Férmio | Enrico Fermi | 100 | [257]1 | 7 | ||
Fr | Frâncio | França | 87 | [223]1 | 1 | 7 | |
Ga | Gálio | Do latim Gallia | 31 | 69.723(1) | 13 | 4 | |
Gd | Gadolínio | gadolinite | 64 | 157.25(3)2 | 6 | ||
Ge | Germânio | Do latim Germania | 32 | 72.64(1) | 14 | 4 | |
H | Hidrogênio | Do grego hydror | 1 | 1.00794(7)2 4 3 | 1 | 1 | |
He | Hélio | Do grego helios | 2 | 4.002602(2)2 3 | 18 | 1 | |
Hf | Háfnio | Do latim Hafnia | 72 | 178.49(2) | 4 | 6 | |
Hg | Mercúrio | Do latim hydrargyrum | 80 | 200.59(2) | 12 | 6 | |
Ho | Hólmio | Do latim Holmia | 67 | 164.930 32(2) | 6 | ||
Hs | Hássio | Hessen, Alemanha | 108 | [277]1 | 8 | 7 | |
I | Iodo | Do grego ioeides | 53 | 126.904 47(3) | 17 | 5 | |
In | Índio | azul indigo | 49 | 114.818(3) | 13 | 5 | |
Ir | Irídio | Do grego iris | 77 | 192.217(3) | 9 | 6 | |
K | Potássio | Do latim kalium | 19 | 39.0983(1) | 1 | 4 | |
Kr | Criptônio | Do grego kryptos | 36 | 83.798(2)2 4 | 18 | 4 | |
La | Lantânio | Do grego lanthanien | 57 | 138.90547(7)2 | 6 | ||
Li | Lítio | Do grego lithos | 3 | 6.941(2)2 4 3 5 | 1 | 2 | |
Lr | Laurêncio | Ernest O. Lawrence | 103 | [262]1 | 3 | 7 | |
Lu | Lutécio | Do latim Lutetia | 71 | 174.967(1)2 | 3 | 6 | |
Lv | Livermório | de Lawrence '''Livermore''' | 116 | [292]1 | 16 | 7 | |
Md | Mendelévio | Dmitri Mendeleyev | 101 | [258]1 | 7 | ||
Mg | Magnésio | Magnesia, Grécia | 12 | 24.3050(6) | 2 | 3 | |
Mn | Manganês | Do latim magnes | 25 | 54.938045(5) | 7 | 4 | |
Mo | Molibdênio | Do grego molybdos | 42 | 95.94(2)2 | 6 | 5 | |
Mt | Meitnério | Lise Meitner | 109 | [268]1 | 9 | 7 | |
N | Nitrogênio | Do grego nitron | 7 | 14.0067(2)2 3 | 15 | 2 | |
Na | Sódio | Do latim natrium | 11 | 22.98976928(2) | 1 | 3 | |
Nb | Nióbio | Niobe | 41 | 92.906 38(2) | 5 | 5 | |
Nd | Neodímio | Do grego neos didymos | 60 | 144.242(3)2 | 6 | ||
Ne | Neônio | Do grego neos | 10 | 20.1797(6)2 4 | 18 | 2 | |
Ni | Níquel | Do alemão Kupfernickel | 28 | 58.6934(2) | 10 | 4 | |
No | Nobélio | Alfred Nobel | 102 | [259]1 | 7 | ||
Np | Ne(p)túnio | Homenagem ao planeta Ne(p)tuno | 93 | [237]1 | 7 | ||
O | Oxigênio | Do grego oxys | 8 | 15.9994(3)2 3 | 16 | 2 | |
Os | Ósmio | Do grego osme | 76 | 190.23(3)2 | 8 | 6 | |
P | Fósforo | Do grego phos phoros | 15 | 30.973762(2) | 15 | 3 | |
Pa | Protactínio | Do grego protos e actinium | 91 | 231.03588(2)1 | 7 | ||
Pb | Chumbo | Do latim plumbum | 82 | 207.2(1)2 3 | 14 | 6 | |
Pd | Paládio | Pallas e a tradicional terminação -dium | 46 | 106.42(1)2 | 10 | 5 | |
Pm | Promécio | Prometheus | 61 | [145]1 | 6 | ||
Po | Polônio | Polônia | 84 | [210]1 | 16 | 6 | |
Pr | Praseodímio | Do grego prasios | 59 | 140.90765(2) | 6 | ||
Pt | Platina | Do grego platina | 78 | 195.084(9) | 10 | 6 | |
Pu | Plutônio | Pluto | 94 | [244]1 | 7 | ||
Ra | Rádio | Do latim radius | 88 | [226]1 | 2 | 7 | |
Rb | Rubídio | Do latim rubidus | 37 | 85.4678(3)2 | 1 | 5 | |
Re | Rênio | Do latim Rhenus para região doReno (Rhein) na Alemanha | 75 | 186.207(1) | 7 | 6 | |
Rf | Rutherfórdio | Ernest Rutherford | 104 | 2611 | 4 | 7 | |
Rg | Roentgênio | Wilhelm Conrad Röntgen | 111 | [272]1 | 11 | 7 | |
Rh | Ródio | Do grego rhodon | 45 | 102.905 50(2) | 9 | 5 | |
Rn | Rádon | radium e emanation | 86 | [220]1 | 18 | 6 | |
Ru | Rutênio | Do latim Ruthenia | 44 | 101.07(2)2 | 8 | 5 | |
S | Enxofre | Do latim sulfurum | 16 | 32.065(5)2 3 | 16 | 3 | |
Sb | Antimônio | Do latim stibium | 51 | 121.760(1)2 | 15 | 5 | |
Sc | Escândio | Scandinavia | 21 | 44.955912(6) | 3 | 4 | |
Se | Selênio | Do grego selene | 34 | 78.96(3)3 | 16 | 4 | |
Sg | Seabórgio | Glenn T. Seaborg | 106 | [266]1 | 6 | 7 | |
Si | Silício | Do latim silex | 14 | 28.0855(3)3 | 14 | 3 | |
Sm | Samário | samarskite | 62 | 150.36(2)2 | 6 | ||
Sn | Estanho | Do latim stannum | 50 | 118.710(7)2 | 14 | 5 | |
Sr | Estrôncio | Strontian, Escócia | 38 | 87.62(1)2 3 | 2 | 5 | |
Ta | Tântalo (tantálio) | Rei Tantalus | 73 | 180.94788(2) | 5 | 6 | |
Tb | Térbio | Ytterby, Sweden | 65 | 158.92535(2) | 6 | ||
Tc | Tecnécio | Do grego technetos | 43 | [98]1 | 7 | 5 | |
Te | Telúrio | Do grego tellus | 52 | 128.60(3)2 | 16 | 5 | |
Th | Tório | Thor | 90 | 232.03806(2)1 2 | 7 | ||
Ti | Titânio | the Titans | 22 | 47.867(1) | 4 | 4 | |
Tl | Tálio | Do grego thallos | 81 | 204.3833(2) | 13 | 6 | |
Tm | Túlio | Thule e a tradicional terminação -ium | 69 | 168.93421(2) | 6 | ||
U | Urânio | Do latim Uranus | 92 | 238.02891(3)1 2 4 | 7 | ||
Uuo | Ununóctio | Do latim uni e oct | 118 | [294]1 | 18 | 7 | |
Uup | Ununpêntio | Do latim uni e do grego pent | 115 | [288]1 | 15 | 7 | |
Uut | Unúntrio | Do latim uni e do grego tri | 113 | [284]1 | 13 | 7 | |
V | Vanádio | Do latim Vanadis | 23 | 50.9415(1) | 5 | 4 | |
W | Tungstênio | Do alemão Wolfram | 74 | 183.84(1) | 6 | 6 | |
Xe | Xenônio | Do grego xenos | 54 | 131.293(6)2 4 | 18 | 5 | |
Y | Ítrio | Ytterby, Suécia | 39 | 88.90585(2) | 3 | 5 | |
Yb | Itérbio | Ytterby, Suécia | 70 | 173.04(3)2 | 6 | ||
Zn | Zinco | Do alemão Zinn | 30 | 65.409(4) | 12 | 4 | |
Zr | Zircônio | Do latim zirconium | 40 | 91.224(2)2 | 4 | 5 |
Número atômico (Z) | Nome | Símbolo | Massa atômica (A) | Densidade a 20 °C | Ponto de fusão (°C) | Ponto de ebulição (°C) | Ano da descoberta | Descobridor(es) |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1 | Hidrogênio/Hidrogénio | H | 1.00794 g/mol | 0.084 g/l | -259.1 °C | -252.9 °C | 1766 | Cavendish |
2 | Hélio | He | 4.002602 g/mol | 0.17 g/l | -272.2 °C | -268.9 °C | 1895 | Ramsay e Cleve |
3 | Lítio | Li | 6.941 g/mol | 0.53 g/cm3 | 180.5 °C | 1317 °C | 1817 | Arfvedson |
4 | Berílio | Be | 9.012182 g/mol | 1.85 g/cm3 | 1278 °C | 2970 °C | 1797 | Vauquelin |
5 | Boro | B | 10.811 g/mol | 2.46 g/cm3 | 2300 °C | 2550 °C | 1808 | Davy e Gay-Lussac |
6 | Carbono | C | 12.011 g/mol | 3.51 g/cm3 | 3550 °C | 4827 °C | Pré-história | Desconhecido |
7 | Nitrogênio/Azoto | N | 14.00674 g/mol | 1.17 g/l | -209.9 °C | -195.8 °C | 1772 | Rutherford |
8 | Oxigênio | O | 15.9994 g/mol | 1.33 g/l | -218.4 °C | -182.9 °C | 1774 | Priestley e Scheele |
9 | Flúor | F | 18.9984032 g/mol | 1.58 g/l | -219.6 °C | -188.1 °C | 1886 | Moissan |
10 | Néon/Neônio | Ne | 20.1797 g/mol | 0.84 g/l | -248.7 °C | -246.1 °C | 1898 | Ramsay e Travers |
11 | Sódio | Na | 22,989768 g/mol | 0,97 g/cm3 | 97,8 °C | 892 °C | 1807 | Davy |
12 | Magnésio | Mg | 24,305 g/mol | 1,74 g/cm3 | 648,8 °C | 1107 °C | 1755 | Black |
13 | Alumínio | Al | 26,981539 g/mol | 2,70 g/cm3 | 660,5 °C | 2467 °C | 1825 | Oersted |
14 | Silício | Si | 28,0855 g/mol | 2,33 g/cm3 | 1410 °C | 2355 °C | 1824 | Berzelius |
15 | Fósforo | P | 30,973762 g/mol | 1,82 g/cm3 | 44 (P4) °C | 280 (P4) °C | 1669 | Brandt |
16 | Enxofre | S | 32,066 g/mol | 2,06 g/cm3 | 113 °C | 444,7 °C | Pré-história | Desconhecido |
17 | Cloro | Cl | 35,4527 g/mol | 2,95 g/l | -34,6 °C | -101 °C | 1774 | Scheele |
18 | Árgon/Argônio | Ar | 39,948 g/mol | 1,66 g/l | -189,4 °C | -185,9 °C | 1894 | Ramsay e Rayleigh |
19 | Potássio | K | 39,0983 g/mol | 0,86 g/cm3 | 63,7 °C | 774 °C | 1807 | Davy |
20 | Cálcio | Ca | 40,078 g/mol | 1,54 g/cm3 | 839 °C | 1487 °C | 1808 | Davy |
21 | Escândio | Sc | 44,95591 g/mol | 2,99 g/cm3 | 1539 °C | 2832 °C | 1879 | Nilson |
22 | Titânio | Ti | 47,88 g/mol | 4,51 g/cm3 | 1660 °C | 3260 °C | 1791 | Gregor e Klaproth |
23 | Vanádio | V | 50,9415 g/mol | 6,09 g/cm3 | 1890 °C | 3380 °C | 1801 | del Rio |
24 | Cromo | Cr | 51,9961 g/mol | 7,14 g/cm3 | 1857 °C | 2482 °C | 1797 | Vauquelin |
25 | Manganês | Mn | 54,93805 g/mol | 7,44 g/cm3 | 1244 °C | 2097 °C | 1774 | Gahn |
26 | Ferro | Fe | 55,847 g/mol | 7,87 g/cm3 | 1535 °C | 2750 °C | Pré-história | Desconhecido |
27 | Cobalto | Co | 58,9332 g/mol | 8,89 g/cm3 | 1495 °C | 2870 °C | 1735 | Brandt |
28 | Níquel | Ni | 58,69 g/mol | 8,91 g/cm3 | 1453 °C | 2732 °C | 1751 | Cronstedt |
29 | Cobre | Cu | 63,546 g/mol | 8,92 g/cm3 | 1083,5 °C | 2595 °C | Pré-história | Desconhecido |
30 | Zinco | Zn | 65,39 g/mol | 7,14 g/cm3 | 419,6 °C | 907 °C | Pré-história | Desconhecido |
31 | Gálio | Ga | 69,723 g/mol | 5,91 g/cm3 | 29,8 °C | 2403 °C | 1875 | Lecoq de Boiskaudran |
32 | Germânio | Ge | 72,61 g/mol | 5,32 g/cm3 | 937,4 °C | 2830 °C | 1886 | Winkler |
33 | Arsênio | As | 74,92159 g/mol | 5,72 g/cm3 | 613 °C | 817 °C | ca. 1250 | Albertus Magnus |
34 | Selênio | Se | 78,96 g/mol | 4,82 g/cm3 | 217 °C | 685 °C | 1817 | Berzelius |
35 | Bromo | Br | 79,904 g/mol | 3,14 g/cm3 | -7,3 °C | 58,8 °C | 1826 | Balard |
36 | Crípton/Criptônio | Kr | 83,8 g/mol | 3,48 g/l | -156,6 °C | -152,3 °C | 1898 | Ramsay e Travers |
37 | Rubídio | Rb | 85,4678 g/mol | 1,53 g/cm3 | 39 °C | 688 °C | 1861 | Bunsen e Kirchhoff |
38 | Estrôncio | Sr | 87,62 g/mol | 2,63 g/cm3 | 769 °C | 1384 °C | 1790 | Crawford |
39 | Ítrio | Y | 88,90585 g/mol | 4,47 g/cm3 | 1523 °C | 3337 °C | 1794 | Gadolin |
40 | Zircônio | Zr | 91,224 g/mol | 6,51 g/cm3 | 1852 °C | 4377 °C | 1789 | Klaproth |
41 | Nióbio | Nb | 92,90638 g/mol | 8,58 g/cm3 | 2468 °C | 4927 °C | 1801 | Hatchet |
42 | Molibdénio | Mo | 95,94 g/mol | 10,28 g/cm3 | 2617 °C | 5560 °C | 1778 | Scheele |
43 | Tecnécio | Tc | 98,9063 g/mol | 11,49 g/cm3 | 2172 °C | 5030 °C | 1937 | Perrier e Segrè |
44 | Rutênio | Ru | 101,07 g/mol | 12,45 g/cm3 | 2310 °C | 3900 °C | 1844 | Claus |
45 | Ródio | Rh | 102,9055 g/mol | 12,41 g/cm3 | 1966 °C | 3727 °C | 1803 | Wollaston |
46 | Paládio | Pd | 106,42 g/mol | 12,02 g/cm3 | 1552 °C | 3140 °C | 1803 | Wollaston |
47 | Prata | Ag | 107,8682 g/mol | 10,49 g/cm3 | 961,9 °C | 2212 °C | Pré-história | Desconhecido |
48 | Cádmio | Cd | 112,411 g/mol | 8,64 g/cm3 | 321 °C | 765 °C | 1817 | Stromeyer e Hermann |
49 | Índio | In | 114,82 g/mol | 7,31 g/cm3 | 156,2 °C | 2080 °C | 1863 | Reich e Richter |
50 | Estanho | Sn | 118,71 g/mol | 7,29 g/cm3 | 232 °C | 2270 °C | Pré-história | Desconhecido |
51 | Antimónio | Sb | 121,75 g/mol | 6,69 g/cm3 | 630,7 °C | 1750 °C | Pré-história | Desconhecido |
52 | Telúrio | Te | 127,6 g/mol | 6,25 g/cm3 | 449,6 °C | 990 °C | 1782 | von Reichenstein |
53 | Iodo | I | 128,90447 g/mol | 4,94 g/cm3 | 113,5 °C | 184,4 °C | 1811 | Courtois |
54 | Xénon/Xenônio | Xe | 131,29 g/mol | 4,49 g/l | -111,9 °C | -107 °C | 1898 | Ramsay e Travers |
55 | Césio | Cs | 132,90543 g/mol | 1,90 g/cm3 | 28,4 °C | 690 °C | 1860 | Kirchhoff e Bunsen |
56 | Bário | Ba | 137,327 g/mol | 3,65 g/cm3 | 725 °C | 1640 °C | 1808 | Davy |
57 | Lantânio | La | 138,9055 g/mol | 6,16 g/cm3 | 920 °C | 3454 °C | 1839 | Mosander |
58 | Cério | Ce | 140,115 g/mol | 6,77 g/cm3 | 798 °C | 3257 °C | 1803 | von Hisinger e Berzelius |
59 | Praseodímio | Pr | 140,90765 g/mol | 6,48 g/cm3 | 931 °C | 3212 °C | 1895 | von Welsbach |
60 | Neodímio | Nd | 144,24 g/mol | 7,00 g/cm3 | 1010 °C | 3127 °C | 1895 | von Welsbach |
61 | Promécio | Pm | 146,9151 g/mol | 7,22 g/cm3 | 1080 °C | 2730 °C | 1945 | Marinsky e Glendenin |
62 | Samário | Sm | 150,36 g/mol | 7,54 g/cm3 | 1072 °C | 1778 °C | 1879 | Lecoq de Boisbaudran |
63 | Európio | Eu | 151,965 g/mol | 5,25 g/cm3 | 822 °C | 1597 °C | 1901 | Demaçay |
64 | Gadolínio | Gd | 157,25 g/mol | 7,89 g/cm3 | 1311 °C | 3233 °C | 1880 | de Marignac |
65 | Térbio | Tb | 158,92534 g/mol | 8,25 g/cm3 | 1360 °C | 3041 °C | 1843 | Mosander |
66 | Disprósio | Dy | 162,5 g/mol | 8,56 g/cm3 | 1409 °C | 2335 °C | 1886 | Lecoq de Boisbaudran |
67 | Hólmio | Ho | 164,93032 g/mol | 8,78 g/cm3 | 1470 °C | 2720 °C | 1878 | Soret |
68 | Érbio | Er | 167,26 g/mol | 9,05 g/cm3 | 1522 °C | 2510 °C | 1842 | Mosander |
69 | Túlio | Tm | 168,93421 g/mol | 9,32 g/cm3 | 1545 °C | 1727 °C | 1879 | Cleve |
70 | Itérbio | Yb | 173,04 g/mol | 6,97 g/cm3 | 824 °C | 1193 °C | 1878 | de Marignac |
71 | Lutécio | Lu | 174,967 g/mol | 9,84 g/cm3 | 1656 °C | 3315 °C | 1907 | Urbain |
72 | Háfnio | Hf | 178,49 g/mol | 13,31 g/cm3 | 2150 °C | 5400 °C | 1923 | Coster e vón Hevesy |
73 | Tântalo | Ta | 180,9479 g/mol | 16,68 g/cm3 | 2996 °C | 5425 °C | 1802 | Ekeberg |
74 | Tungsténio | W | 183,85 g/mol | 19,26 g/cm3 | 3407 °C | 5927 °C | 1783 | Gebrüder de Elhuyar |
75 | Rénio/Rênio | Re | 186,207 g/mol | 21,03 g/cm3 | 3180 °C | 5627 °C | 1925 | Noddack, Tacke e Berg |
76 | Ósmio | Os | 190,2 g/mol | 22,61 g/cm3 | 3045 °C | 5027 °C | 1803 | Tenant |
77 | Irídio | Ir | 192,22 g/mol | 22,65 g/cm3 | 2410 °C | 4130 °C | 1803 | Tenant e andere |
78 | Platina | Pt | 195,08 g/mol | 21,45 g/cm3 | 1772 °C | 3827 °C | 1557 | Scaliger |
79 | Ouro | Au | 196,96654 g/mol | 19,32 g/cm3 | 1064,4 °C | 2940 °C | Pré-história | Desconhecido |
80 | Mercúrio | Hg | 200,59 g/mol | 13,55 g/cm3 | -38,9 °C | 356,6 °C | Pré-história | Desconhecido |
81 | Tálio | Tl | 204,3833 g/mol | 11,85 g/cm3 | 303,6 °C | 1457 °C | 1861 | Crookes |
82 | Chumbo | Pb | 207,2 g/mol | 11,34 g/cm3 | 327,5 °C | 1740 °C | Pré-história | Desconhecido |
83 | Bismuto | Bi | 208,98037 g/mol | 9,80 g/cm3 | 271,4 °C | 1560 °C | 1540 | Agricola |
84 | Polónio | Po | 208,9824 g/mol | 9,20 g/cm3 | 254 °C | 962 °C | 1898 | Marie e Pierre Curie |
85 | Ástato | At | 209,9871 g/mol | 302 °C | 337 °C | 1940 | Corson e MacKenzie | |
86 | Rádon/Radônio | Rn | 222,0176 g/mol | 9,23 g/l | -71 °C | -61,8 °C | 1900 | Dorn |
87 | Frâncio | Fr | 223,0197 g/mol | 1,87 g/cm3 | 27 °C | 677 °C | 1939 | Perey |
88 | Rádio | Ra | 226,0254 g/mol | 5,50 g/cm3 | 700 °C | 1140 °C | 1898 | Marie e Pierre Curie |
89 | Actínio | Ac | 227,0278 g/mol | 10,07 g/cm3 | 1047 °C | 3197 °C | 1899 | Debierne |
90 | Tório | Th | 232,0381 g/mol | 11,72 g/cm3 | 1750 °C | 4787 °C | 1829 | Berzelius |
91 | Protactínio | Pa | 231,0359 g/mol | 15,37 g/cm3 | 1554 °C | 4030 °C | 1917 | Soddy, Cranston e Hahn |
92 | Urânio | U | 238,0289 g/mol | 18,97 g/cm3 | 1132,4 °C | 3818 °C | 1789 | Klaproth |
93 | Neptúnio/Netúnio | Np | 237,0482 g/mol | 20,48 g/cm3 | 640 °C | 3902 °C | 1940 | McMillan e Abelson |
94 | Plutônio | Pu | 244,0642 g/mol | 19,74 g/cm3 | 641 °C | 3327 °C | 1940 | Seaborg |
95 | Amerício | Am | 243,0614 g/mol | 13,67 g/cm3 | 1176 °C | 2607 °C | 1944 | Seaborg |
96 | Cúrio | Cm | 247,0703 g/mol | 13,51 g/cm3 | 1340 °C | 3110 °C | 1944 | Seaborg |
97 | Berkélio/Berquélio | Bk | 247,0703 g/mol | 14,78 g/cm3 | 986 °C | 1949 | Seaborg | |
98 | Califórnio | Cf | 251,0796 g/mol | 15,10 g/cm3 | 900 °C | 1470 °C | 1950 | Seaborg |
99 | Einstênio | Es | 252,0829 g/mol | 8,84 g/cm3 | 860 °C | 996 °C | 1952 | Seaborg |
100 | Férmio | Fm | 257,0951 g/mol | 1527 °C | 1952 | Seaborg | ||
101 | Mendelévio | Md | 258,0986 g/mol | 827 °C | 1955 | Seaborg | ||
102 | Nobélio | No | 259,1009 g/mol | 1958 | Seaborg | |||
103 | Laurêncio/Lawrêncio | Lr | 260,1053 g/mol | 1961 | Ghiorso | |||
104 | Rutherfórdio | Rf | 261,1087 g/mol | 1964/69 | Flerow oder Ghiorso | |||
105 | Dúbnio | Db | 262,1138 g/mol | 1967/70 | Flerow oder Ghiorso | |||
106 | Seabórgio | Sg | 263,1182 g/mol | 1974 | Oganessian | |||
107 | Bório | Bh | 262,1229 g/mol | 1976 | Oganessian | |||
108 | Hássio | Hs | 265 g/mol | 1984 | Sociedade para Descoberta de Íons Pesados | |||
109 | Meitnério | Mt | 266 g/mol | 1982 | Sociedade para Descoberta de Íons Pesados | |||
110 | Darmstácio | Ds | 269 g/mol | 1994 | Sociedade para Descoberta de Íons Pesados | |||
111 | Roentgênio | Rg | 272 g/mol | 1994 | Sociedade para Descoberta de Íons Pesados | |||
112 | Copernício | Cn | 277 g/mol | 1996 | Sociedade para Descoberta de Íons Pesados | |||
113 | Unúntrio | Uut | ||||||
114 | Fleróvio | Fl | 289 g/mol | 2011 | Sociedade para Descoberta de Íons Pesados | |||
115 | Ununpêntio | Uup | ||||||
116 | Livermório | Lv | 292 g/mol | 2011 | Sociedade para Descoberta de Íons Pesados | |||
117 | Ununséptio | Uus | ||||||
118 | Ununóctio | Uuo |
O crack é preparado a partir da extração de uma substância alcaloide da planta Erythroxylon coca, encontrada na América Central e América do Sul. Chamada benzoilmetilecgonina, esse alcaloide é retirado das folhas da planta, dando origem a uma pasta: o sulfato de cocaína. Chamada, popularmente, de crack, tal droga é fumada em cachimbos.
Cerca de cinco vezes mais potente que a cocaína, sendo também relativamente mais barata e acessível que outras drogas, o crack tem sido cada vez mais utilizado, e não somente por pessoas de baixo poder aquisitivo, e carcerários, como há alguns anos. Ele está, hoje, presente em todas as classes sociais e em diversas cidades do país. Assustadoramente, cerca de 600.000 pessoas são dependentes, somente no Brasil.
Tal substância faz com que a dopamina, responsável por provocar sensações de prazer, euforia e excitação, permaneça por mais tempo no organismo. Outra faceta da dopamina é a capacidade de provocar sintomas paranoicos, quando se encontra em altas concentrações.
Perseguindo esse prazer, o indivíduo tende a utilizar a droga com maior frequência. Com o passar do tempo, o organismo vai ficando tolerante à substância, fazendo com que seja necessário o uso de quantidades maiores da droga para se obter os mesmos efeitos. Apesar dos efeitos paranoicos, que podem durar de horas a poucos dias e pode causar problemas irreparáveis, e dos riscos a que está sujeito; o viciado acredita que o prazer provocado pela droga compensa tudo isso. Em pouco tempo, ele virará seu escravo e fará de tudo para tê-la sempre em mãos. A relação dessas pessoas com o crime, por tal motivo, é muito maior do que em relação às outras drogas; e o comportamento violento é um traço típico.
Neurônios vão sendo destruídos, e a memória, concentração e autocontrole são nitidamente prejudicados. Cerca de 30% dos usuários perdem a vida em um prazo de cinco anos – ou pela droga em si ou em consequência de seu uso (suicídio, envolvimento em brigas, “prestação de contas” com traficantes, comportamento de risco em busca da droga – como prostituição, etc.). Quanto a este último exemplo, tal comportamento aumenta os riscos de se contrair AIDS e outras DSTs e, como o sistema imunológico dos dependentes se encontra cada vez mais debilitado, as consequências são preocupantes.
Superar o vício não é fácil e requer, além de ajuda profissional, muita força de vontade por parte da pessoa, e apoio da família. Há pacientes que ficam internados por muitos meses, mas conseguem se livrar dessa situação.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia