sistema agroecológico equilibrado
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Formigas | 20 |
Pássaros | 40 |
Ervas espontâneas | 35 |
Animais Domésticos | 20 |
Frutíferas | 50 |
Hortaliças | 20 |
Tubérculos | 10 |
Temperos | 10 |
Ervas Medicinais | 30 |
Árvores nativas | 15 |
Adubação verde inverno | 8 |
Adubação verde de verão | 7 |
Fontes de Matéria Orgânica | 5 |
Alimentção para animais | 20 |
Abelhas e Vespas | 20 |
Animais silvestres | 20 |
Grãos e Cereais | 25 |
Flores e Ornamentais | 100 |
Sistemas de Cultivo | 10 |
Aranhas | 10 |
Dentro dos sistemas Agroflorestais existem inúmeras maneiras de Cultivo, Tais como: Cultivo convencional, canteiros, Plantio direto, Mandala, Vasos, Plantio suspenso, Estufas,Em Nivel, sombreado, A ceu aberto, Sobre plásticos e Aí por diante.
Formigas- AS formigas possuem um papel muito importante dentro do Sistema Agroecológico. Entre eles a decomposição de matéria orgânica para que outros microorganismos possam alimenta-se.
As formigas cortadeiras cortam folhas de uma planta e levam para outros lugares, isso permite que nutrientes sejam deslocados para outras áreas da propriedade.
Já as formigas lava pé além de decompor matérias orgânicas , fazem seus ninhos em solos pobres e com isso acabam por descompactar o solo para que plantas possam desenvolver ali.
Existem outras variedades de formigas que são predadoras e mantém o equilibrio das poulações de insetos.
Outras formigas são decompositoras de madeiras, outras como sasará ou sara-sara, amontoam restos de folhas onde fazem seus ninhos.
Existem os pássaros que muitas vezes são incômodos mas, possuem um papel muito forte dentro da cadeia alimentar.Os beijaflores além de embelezar fazem a polinização de uma série de plantas.As corruiras,controlam um variedade grande de insetos incluindo as lagartas.
Os picapaus procuram formigas em árvores velhas e com galhos secos.
Outros pássaros transportam sementes de árvores e frutas após alimentarem-se.
Os gaviões controlam a quantidade de pássaros, evitando assim que se tornem pragas.
Os Corvos evitam que animais mortos sejam fonte de alimentos para moscas transmissoras de doenças.
Os morcegos temidos por muito fazem também seu papel, que ao alimentarem se de insetos e frutos evitam que pernilongos e mariposas mantenham se em equilíbrios.
Existem muitas coisas a serem observadas dentro de sistemas agroecológicos, que serão abordados em outros momentos.
Uma coisa interessante é como se prepara um solo degradado, tornando -o produtivo. Uma estrada abandonada cascalhada parece ser um espaço onde não se possa produzir. No entanto com um pouco de trabalho e criatividade é possivel em pouco tempo tornar um espaço como esse muito bom e produtivo.
Veja os passos:
No dia 21 de setembro comemora-se o dia da árvore. Essa data foi escolhida em razão da chegada da primavera. Mas antes da escolha dessa data, acontecia no país, na última semana de março, a festa Anual das Árvores, instituída pelo presidente Castelo Branco, em 1965.
Mais adiante, a árvore ganhou um dia especial em virtude de sua importância para a vida humana e também com a chegada da primavera, onde ganham nova vida e abrem lindas flores que dão origem a novas árvores.
Com a chegada da primavera podemos ver as cidades mais alegres, pois essas se enchem de flores de todas as cores.
Muitos pensam que a árvore que simboliza o Brasil é o pau-brasil, em razão do nome, mas esse título cabe ao ipê-amarelo, uma das cores que representam o nosso país. O pau-brasil encontra-se em extinção, pois foi muito contrabandeado por ser uma madeira de cor avermelhada e de aparência nobre. Além dessa, o jacarandá, o mogno e o pinheiro também se encontram nas mesmas condições de extinção.
As árvores são plantas que possuem um caule lenhoso e são constituídas por raiz, caule, folha, flor, fruto e sementes. São elas que nos fornecem o ar que respiramos, além das frutas e outros tipos de alimentos; a madeira para construção de móveis, casas, objetos decorativos, cercas; também fornecem remédios; e a celulose, matéria-prima para a fabricação de papel.
Em face das necessidades dos homens em construir novas moradias e melhorar suas condições de vida, as árvores acabaram sendo alvo de destruição, pois grandes áreas foram desmatadas para a construção das cidades.
O contrabando de madeiras também fez com que grandes áreas fossem destruídas, principalmente na floresta amazônica, onde o acesso a outros países é mais fácil e próximo. Os prejuízos seriam menores se fossem plantadas novas árvores nos lugares das devastações, mas o tempo que levam para crescer é muito grande.
O homem precisa ter consciência de que as plantas também são seres vivos e que levam tempo para se desenvolverem. Uma árvore leva longos anos para ficar bem desenvolvida e algumas são tão velhas que são tombadas como patrimônio histórico, devendo ser preservadas.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Dia internacional do meio ambiente
A primeira manifestação teve lugar em 22 de abril de 1970. Foi iniciada pelo senador Gaylord Nelson, ativista ambiental, para a criação de uma agenda ambiental. Para esta manifestação participaram duas mil universidades, dez mil escolas primárias e secundárias e centenas de comunidades. A pressão social teve seus sucessos e o governos dos Estados Unidos criaram a Agencia de Proteção Ambiental (Environmental Protection Agency) e uma série de leis destinadas à proteção do meio ambiente.
Em 1972 se celebrou a primeira conferência internacional sobre o meio ambiente: a Conferência de Estocolmo, cujo objetivo foi sensibilizar aos líderes mundiais sobre a magnitude dos problemas ambientais e que se instituíssem as políticas necessárias para erradicar-los.
Surgiu como um movimento universitário, o Dia da Terra se converteu em um importante acontecimento educativo e informativo. Os grupos ecologistas o utilizam como ocasião para avaliar os problemas do meio ambiente do planeta: a contaminação do ar, água e solos, a destruição de ecossistemas, centenas de milhares de plantas e espécies animais dizimadas, e o esgotamento de recursos não renováveis. Utiliza-se este dia também para insistir em soluções que permitam eliminar os efeitos negativos das atividades humanas. Estas soluções incluem a reciclagem de materiais manufaturados, preservação de recursos naturais como o petróleo e a energia, a proibição de utilizar produtos químicos danosos, o fim da destruição de habitats fundamentais como as florestas tropicais e a proteção de espécies ameaçadas. Por esta razão é o Dia da Terra.
Este dia não era reconhecido pela ONU até 2009, quando a mesma reconheceu a importância da data e instituiu o Dia Internacional da Mãe Terra, celebrado em 22 de abril1
O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) no dia 22 de março de 1992.O dia 22 de março, de cada ano, é destinado a discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural.
Mas porque a ONU se preocupou com a água se sabemos que dois terços do planeta Terra é formado por este precioso líquido? A razão é que pouca quantidade, cerca de 0,008 %, do total da água do nosso planeta é potável (própria para o consumo). E como sabemos, grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) esta sendo contaminada, poluída e degradada pela ação predatória do homem. Esta situação é preocupante, pois poderá faltar, num futuro próximo, água para o consumo de grande parte da população mundial. Pensando nisso, foi instituído o Dia Mundial da Água, cujo objetivo principal é criar um momento de reflexão, análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver tal problema.
No dia 22 de março de 1992, a ONU também divulgou um importante documento: a “Declaração Universal dos Direitos da Água” (leia abaixo). Este texto apresenta uma série de medidas, sugestões e informações que servem para despertar a consciência ecológica da população e dos governantes para a questão da água.
Mas como devemos comemorar esta importante data? Não só neste dia, mas também nos outros 364 dias do ano, precisamos tomar atitudes em nosso dia-a-dia que colaborem para a preservação e economia deste bem natural. Sugestões não faltam: não jogar lixo nos rios e lagos; economizar água nas atividades cotidianas (banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc); reutilizar a água em diversas situações; respeitar as regiões de mananciais e divulgar idéias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas.
Declaração Universal dos Direitos da Água
Art. 1º - A água faz parte do patrimônio do planeta.Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.
Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta.Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem.
Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.
Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.
Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.
Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.
Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.
Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.
Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.
Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.
Frases sobre o Dia Mundial da Água:
- Água é vida. Vamos usar com inteligência para que ela nunca falte.
- O futuro de nosso planeta depende da forma com que usamos a água hoje.
- Todo dia é dia de água, pois ela está presente em tudo e em todos.
- O Dia Mundial da Água não é só para pensar, mas principalmente para agir: vamos usar este recurso natural com sabedoria para que ele nunca acabe.
- Sem a água não haveria vida na Terra! Pense nisso neste Dia Mundial da Água.
Você sabia?
- A Unesco estabeleceu que 2013 é o Ano Internacional de Cooperação pela Água.
No dia 05 de junho comemora-se o dia do meio ambiente.
A criação da data foi em 1972, em virtude de um encontro promovido pela ONU (Organização das Nações Unidas), a fim de tratar de assuntos ambientais, que englobam o planeta, mais conhecido como conferência das Nações Unidas.
A conferência reuniu 113 países, além de 250 organizações não governamentais, em que a pauta principal abordava a degradação que o homem tem causado ao meio ambiente e os riscos para sua sobrevivência, de tal modo que a diversidade biológica deveria ser preservada acima de qualquer possibilidade.
Nessa reunião, criaram-se vários documentos relacionados às questões ambientais, bem como um plano para traçar as ações da humanidade e dos governantes diante do problema.
A importância da data está relacionada às discussões que se abrem sobre a poluição do ar, do solo e da água; desmatamento; diminuição da biodiversidade e da água potável ao consumo humano, destruição da camada de ozônio, destruição das espécies vegetais e das florestas, extinção de animais, dentre outros.
A partir de 1974, o Brasil iniciou um trabalho de preservação ambiental, através da Secretaria Especial do Meio Ambiente, para levar à população informações acerca das responsabilidades de cada um diante da natureza.
Mas em face da vida moderna, os prejuízos ainda estão maiores. Uma enorme quantidade de lixos é descartada todos os dias, como sacos, copos e garrafas de plástico, latas de alumínio, vidros em geral, papéis e papelões, causando a destruição da natureza e a morte de várias espécies de animais.
A política de reaproveitamento do lixo ainda é muito fraca, em várias localidades ainda não há coleta seletiva; o que aumenta a poluição, pois vários tipos de lixos tóxicos, como pilhas e baterias são descartados de qualquer forma, levando a absorção dos mesmos pelo solo e a contaminação dos lençóis subterrâneos de água.
É importante que a população seja conscientizada dos males causados pela poluição do meio ambiente, assim como de políticas que revertam tal situação.
E cada um pode cumprir com o seu papel de cidadão, não jogando lixo nas ruas, usando menos produtos descartáveis e evitando sair de carro todos os dias. Se cada um fizer a sua parte, o mundo será transformado e as gerações futuras viverão sem riscos.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Depois da aprovação, por unanimidade, do projeto de lei 251/2013, que cria em 3 de outubro o Dia Estadual da Agroecologia em Santa Catarina, o governador Raimundo Colombo sancionou na íntegra a proposta, transformada na Lei 16.166/2013. O projeto foi apresentado pelo deputado Padre Pedro Baldissera (PT), e busca abrir espaço ao debate sobre o modelo agroecológico e incentivar a realização de eventos que aproximem a sociedade catarinense da agroecologia, desde feiras até campanhas nas escolas.
“Temos outros exemplos semelhantes em SC, como a criação do Dia Estadual do Vinho. Mobilizamos o setor e abrimos o espaço para que ele alcance a sociedade das mais diversas formas, desde mostras e feiras até atividades culturais em escolas. É mais um elemento num conjunto de medidas e estamos felizes por este avanço”, afirma Padre Pedro, que atualmente preside o Fórum Parlamentar de Agricultura Orgânica e Agroecológica.
Na justificativa da matéria, o deputado defende que a data, acima de tudo, busca “assumir a importância da atividade como política pública de Estado, que merece investimento e garante retorno positivo”.
A data, 3 de outubro, marca o nascimento de Ana Maria Primavesi, precursora da agroecologia no Brasil. “Queremos referenciar a importância da agricultura sustentável e agroecológica em SC, um estado com características sócio-fundiárias que apontam para a crescente preferência, especialmente entre a agricultura familiar, pela agroecologia”, complementa Padre Pedro, lembrando que não é por acaso o grande número de pesquisas na área, articulando PhDs, doutores, mestres, alunos, além de extensionistas e famílias da agricultura.
Para o deputado, a desinformação da sociedade em relação aos modelos de produção prejudica a capacidade de avaliação da população, que muitas vezes defende uma forma de agricultura danosa à natureza, à própria sociedade, e às famílias de agricultores. “Queremos a difusão de dados de pesquisas científicas, e o envolvimento neste processo das universidades, associações, cooperativas, de agricultores que trabalham no setor”, afirma o parlamentar.
Sinônimo de saúde
A agroecologia é sinônimo de saúde tanto para os agricultores como para os consumidores. Estima-se que atualmente quase 3,5 mil famílias de pequenos agricultores cultivam produtos orgânicos em Santa Catarina. A merenda escolar orgânica atende mais de 56 mil crianças em mais de 100 escolas básicas estaduais.
As universidades públicas e privadas já possuem linhas acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão em agroecologia e executam importantes projetos na área, beneficiando diretamente a sociedade.
Porém, muito ainda precisa ser feito para o maior desenvolvimento do setor. Um documento contendo 20 ações e políticas fundamentais à agroecologia foi aprovado no VI Seminário Estadual de Agroecologia, em Pinhalzinho (SC), entre os dias 23 e 24 de maio deste ano. Mais de 2,5 mil pessoas participaram de painéis, palestras, debates, oficinas e visitas a experiências agroecológicas.
Entre os pontos deste documento estão a necessidade de subsídios públicos para a produção agroecológica e para agricultores em processo de transição para a agroecologia e a criação do programa para pagamento de bolsa para estimular os jovens agricultores agroecológicos a permanecerem no campo.
Quem foi Ana Primavesi
Nascida na Áustria, em 1920, a engenheira ambiental Ana Maria Primavesi, hoje aposentada, foi professora da Universidade Federal de Santa Maria. Fundadora da Associação da Agricultura, Ana é autora de diversos livros, dentre os quais aquele que é considerado a obra de referência nas ciências agrárias, "Manejo ecológico do solo: a agricultura em regiões tropicais". Durante sua brilhante carreira, recebeu diversos prêmios como o One World Award do International Federation of Organic Agriculture Movements, além de títulos doctor honoris causa em diversas universidades brasileiras.
“Graças a esta mulher, o solo passou a ser compreendido como um organismo vivo e com diversos níveis de interação com a planta”, destaca o parlamentar na justificativa do projeto.
Cássio Turra
Assessoria de Imprensa
Deputado Padre Pedro Baldissera (PT)
(48) 3221-2726 / (48) 9947-2049
www.padrepedro.com.br
UM POUCO MAIS PERTO DA PRÁTICA
1- Ecologia: “Ciência Com-sciência”
Ecologia: o estudo da casa:A palavra ecologia na sua origem grega significa eco = oicos = casa e logia = logos = estudo.
Uma boa referência para a re-significação é a expressão indígena Oca, que é a denominação do sua habitação = casa.
Mas afinal, que casa é esta ?
Esta nossa casa é no mínimo o Planeta Terra, e tudo que o envolve.
A superação da “visão umbilical”
Uma pequena história, mas uma grande e boa comparação:
Um dia alguém contou a história de uma casa (a nossa casa normal), onde nela moravam várias pessoas. Nesta casa há normas e entendimentos para o bem estar e bem viver das várias pessoas que nela habitam.
Eis que um dia aconteceu um fato grave: alguém que habitava esta casa, ao invés de ir ao banheiro defecou no meio da sala... Alguém desrespeitou as normas, os entendimentos. Fez algo que comprometeu o ambiente e afetou a todos.
Qual foi a reação dos demais habitantes desta casa?
Qual seria a sua reação?
Obviamente, que a pena mínima a ser aplicada, é a de reparação: fez, agora limpe!
ADOTANDO O CONCEITO DE CASA DA ECOLOGIA(planeta terra +...)
Esta mesma história continua... sendo que, o vazo sanitário desta casa estava ligado a um encanamento de esgoto que desembocava no rio local sem tratamento. A água deste rio serve ao abastecimento público a cidades a jusante. No rigor da comparação, agora na casa planeta terra, defecar no vaso sanitário significa defecar na água que o próximo toma. Esta segunda condição afeta agora um número bem maior de pessoas. Afeta também a vida de inúmeros outros seres vivos que vivem neste rio, ou que com ele se relacionam.
Daqueles moradores da casa pequena, agora na casa grande, alguém estava indignado com isto?
Nesta casa grande, qual das duas situações (defecar na sala, ou defecar na água) você recomenda?
Ou, qual seria o procedimento que resolveria o problema de ambas as “casas”?
Vamos aprofundar ainda mais o assunto, para que possamos efetivamente propor um novo caminho, uma nova forma de viver
2 - Consciência ou medo das conseqüências?
Um jeito fácil de fazer com que os moradores daquela casa na história se preocupassem com o destino do esgoto, é se fossem obrigadas a devolvê-lo ao rio, acima de onde captam água para seu próprio abastecimento... assim mais uma vez entra em ação o efeito da “visão umbilical”
O nosso conceito de casa, na ecologia precisa sair das velhas “quatro paredes”. A visão limitada de ambiente, pode-se chamar popularmente de visão umbilical
As preocupações com o meio ambiente se universalizam e popularizam crescentemente. Porém fortemente impulsionadas pelas conseqüências e limites que o esgotamento dos recursos naturais impõe, ou seja pelo que podemos chamar de terapia do medo proporcionado pelas previsões do aquecimento global, efeito estufa, escassez da água, perda da biodiversidade, etc.. As ações e reações são do tipo: não faça isto porque vai acontecer aquilo, como por exemplo: - não emissão de cloro-fluor-carboneto, porque a destruição da camada de ozônio poderá nos afetar; - não desmatamento e proteção das margens de rios e fontes porque nos faltará água; - diminuição do desmatamento porque o seu efeito sobre a temperatura descongelará os pólos e subirá o nível do mar e terras férteis se perderão ... esta é a ecologia no mínimo necessária.
Outras vezes as ações punitivas impostas, e mesmo as pressões decorrentes das exigências de determinados mercados, criam a necessidade de selos que traduzam condições ambientais, levando a ações e programas nesta área para garantir a sua continuidade neste mercado. A ecologia também está na moda, hoje é “xique” falar em ecologia. Esta é a ecologia do oportunismo. Estas formas até tem efeitos positivos, mas dificilmente evidenciam o verdadeiro problema.
3 - Consciência Ambiental: Uma re-inserção humana na criação
A velha visão antropocêntrica (que coloca o homem como centro de tudo)
a) A visão teológica a partir de interpretações equivocadas do Gêneses colaborou na complicação da relação humana com a natureza.
Exs. “O homem criado à imagem e semelhança de Deus”.
“O homem visto como dominador e possuidor da terra, que controla a natureza, e esta, está para servir o homem”.
“O homem como último ser criado, portanto objetivo final da criação”.
Uma interpretação correta do Gênese, entende sim, que a condição do humano, portador de consciência, razão, espírito e alma, não é a de um ser qualquer, mas esta condição, aumenta a sua responsabilidade na relação com o conjunto da natureza, porque lhe permite alterar e definir os rumos futuros da natureza. (O Salmo 104 permite uma boa re-leitura da condição do humano como parte da Criação, propondo-lhe uma relação harmoniosa).
a) A visão científica não colaborou muito na mudança neste afastamento do homem como parte da natureza, acentuando a perspectiva da exploração da mesma para o seu benefício. A natureza é vista como fonte de recursos para a produção de bens e o homem como detentor da mão de obra capaz de gerar estes bens. Esta visão é resultante da concepção política do sistema capitalista sustentado pela teoria econômica e, mostrou-se incapaz de exercer a conjugação da produção de bens e geração de riquezas à preservação e recuperação ambiental e à melhoria das condições socioeconômicas. O cálculo econômico é a medida para o desenvolvimento. O crescimento econômico e aumento do PIB = produto interno bruto (somatória das riquezas produzidas durante um ano), estão longe de se traduzir também em desenvolvimento social e qualificação da relação ambiental. A concentração da renda tem forte acento na exploração da mais valia do trabalho alheio, mas dá-se também através da apropriação da mais valia ambiental.
Ambas as visões, teológica e científica percebem a natureza como algo que não existe em si, ou seja, só adquire sentido na medida em que está em função do ser humano. Estabeleceu-se uma ralação utilitarista.
4 - Uma nova visão ecocêntrica
Isto sabemos.
Todas as coisas estão ligadas
como o sangue
que une uma família ...
Tudo o que acontece com a Terra,
Acontece com os filhos e filhas da Terra.
O homem não tece a Teia da Vida;
Ele é apenas um fio.
Tudo o que faz à Teia,
Ele faz a si mesmo.
(Ted Perry, inspirado na Carta do Chefe Seatle)
CUIDAR DA TERRA significa CUIDAR DE TODAS AS COISAS, vivas ou não: animais, plantas, água, ar, solo...
CUIDAR DA TERRA significa também CUIDAR DAS PESSOAS... Nós somos natureza.
5 - Para Construir Uma Nova Visão: elementos para a mudança
a) Central X Periférico: Resolver ou amenizar
Na maioria dos casos as soluções propostas diante do grande conjunto de dificuldades sócio-ambientais que se apresentam são “paliativas”. Ou seja, não resolvem os problemas e muitas vezes nem sequer são suficientes para amenizá-los. A ineficiência se agrava quando as campanhas publicitárias, ao invés de conscientizar, desviam as atenções do verdadeiro problema.
Menos lixo na vida, para uma vida que não é lixo
O recolhimento, a separação e muito mais a reciclagem do lixo são responsabilidades fundamentais. Porém o problema central para a superação deste desafio não se resume ao fato do lixo estar misturado ou na pouca reciclagem, mas simna diminuição da produção de lixo. A produção de lixo aumenta a cada dia, isto significa mais problemas ambientais, energéticos, econômicos...
A água nossa de todo dia, para sempre
Quem diria que pudéssemos chegar a uma situação tão crítica em tão pouco tempo?
Está aí mais um importante tema que merece ações mais conseqüentes. Também aí na maioria das vezes as atenções com as margens são evidenciadas, o que não deixa de ser importante. Mas com que rigor estão sendo controlados os esgotos urbanos, a contaminação industrial e agrícola?
O re-estabelecimento do ciclo da água depende de todo o meio ambiente, em especial: da proteção dos “topos” de morro e das encostas, da cobertura, porosidade e capacidade de retenção de água dos solos, da capacidade de abastecimento do sub-solo, do lençol freático que garantirá a continuidade das vertentes e arroios, e fundamentalmente das florestas.
Outros exemplos podem ser citados:
- Campanhas de recolhimento de embalagens de agrotóxicos: o problema maior é o que havia dentro ou a embalagem?
Quanto se investe na pesquisa e no acompanhamento técnico para a superação dos agrotóxicos?
Concentração da renda: conseqüência de uma condição legal.
Nos tempos atuais não mais se admite a escravidão. Esta é uma condição legal e moral inaceitável (isto foi legal por aproximadamente 300 anos no Brasil)
Porém, embora abolição da escravidão tenha significado muito, uma das questões centrais que envolviam a condição escrava, não foi colocada em debate, ou seja, o que estava em jogo era apenas a forma de exploração do humano sobre o humano, ou a exploração do humano sobre o humano propriamente dita?... a exploração do humano sobre o humano continua legal...
b) Uma visão estratégica
O “olhar” da cobra:
A comparação com a condição da cobra que rasteja em meio a uma floresta, caracteriza a capacidade de percepção dos detalhes da condição de estar muito próximo, do momento, do imediato. Trata-se de uma visão tática.
Porém, essa condição de percepção da cobra, isoladamente, caracteriza também a incapacidade perceber o rumo, o mais distante, para onde se está indo. Caso o caminho, a direção aponte para um abismo, esta constatação somente se dará ao chagar lá. Nessa condição, ou cai-se no abismo, ou constrói-se agora de forma mais abrupta e difícil, um novo caminho, um novo rumo.
O “olhar” do gavião:
Esta comparação caracteriza a capacidade de ver as coisas do alto, ao longe. Esta é capaz de perceber o caminho, a direção.
Esta é a chamada visão estratégica, capaz de projetar e prever situações, antes de presenciá-las. A visão estratégica é fundamental para orientar o rumo, redefinir caminhos.
Ambas as percepções e visões são importante, mas uma ação tática, o conhecer dos detalhes, tem realmente sentido a partir do momento que se tem clareza sobre o que se está construindo, do caminho no qual se encaixam estas ações.
Você já parou para olhar ao longe os rumos da sociedade atual?
Será que é possível visualizar abismos na área social?
E na área ambiental, será que há abismos à vista?
Será que é necessário corrigir rumos,construir novos caminhos?
Utopia é algo que parece impossível de ser ou de acontecer. Utopia hoje, não é a possibilidade da existência e / ou da possibilidade de construção de novos caminhos. Utopia hoje,é imaginar que podemos seguir por muito mais tempo o atual caminho.
6 – Uma Ciência Nova
a) A co-evolução: um princípio básico
“A natureza como exemplo de sustentação, multiplicação e aperfeiçoamento da vida é perfeita, ninguém ainda conseguiu contestá-la. Portanto a sustentabilidade somente será possível quando seusprincípios forem respeitados e incorporados nas atividades e relações humanas” (Livro Verde 2).
A teoria da evolução competitiva, da supremacia do mais apto, do mais forte, precisa ser substituída pela teoria da co-evolução embasada nas interações positivas. Sobrevive melhor, aquele que melhor se relaciona com os demais. É a lei da colaboração e da solidariedade entre os seres, da interdependência e complementaridade.
b) Um rumo certo:
A sociedade precisa urgentemente repensar a sua relação com a natureza e com as pessoas, criar projetos conseqüentes que consigam realmente resolver os problemas, e criar uma nova consciência ambiental e social para a construir um novo projeto de desenvolvimento, para uma sociedade sustentável.
Em tudo o que fazemos esta perspectiva precisa estar presente, porém as dificuldades do dia-dia, a urgência de respostas concretas impulsiona o imediatismo e conduzem ao “olhar da cobra” que rasteja em meio à vegetação e não percebe que está rumando ao abismo. Cai-se nalógica do “problema / solução”, sendo que, resolvido um problema haverá um outro que será agora o maior, especialmente tendo em vista o rumo da atual lógica de desenvolvimento.
PRINCÍPIOS DA ECOLOGIA
Em todas as escalas da natureza, encontramos sistemas vivos alojados dentro de outros sistemas vivos – redes dentro de redes. Os limites entre esses sistemas não são limites de separação, mas limites de identidade. Todos os sistemas vivos comunicam-se uns com os outros e partilham seus recursos, transpondo os seus limites.
Todos os organismos vivos, para permanecer vivos, tem de alimentar-se de fluxos contínuos de matéria e energia tiradas do ambiente em que vivem: e todos os organismos vivos produzem resíduos continuamente. Entretanto um ecossistema, considerado em seu todo, não gera resíduo nenhum, pois os resíduos de uma espécie são os alimentos de outra. Assim, a matéria circula continuamente dentro da teia da vida.
É a energia solar, transformada em energia química pela fotossíntese das plantas verdes, que move todos os ciclos ecológicos.
As trocas de energia e de recursos materiais num ecossistema são sustentadas por uma cooperação generalizada. A vida não tomou conta do planeta pela violência, mas pela cooperação, pela formação de parcerias e pela organização em redes.
Os ecossistemas alcançam a estabilidade e a capacidade de recuperar-se dos desequilíbrios por meio da riqueza e da complexidade de suas teias ecológicas. Quanto maior a biodiversidade de um ecossistema, maior a sua resistência e capacidade de recuperação.
Um ecossistema é uma rede flexível, em permanente flutuação. Sua flexibilidade é uma conseqüência dos múltiplos elos e anéis de realimentação que mantêm o sistema num estado de equilíbrio dinâmico. Nenhuma variável chega sozinha a um valor máximo; todas as variáveis flutuam em torno do seu valor ótimo.
(Fritjof Capra – 2002
NÓS, OS PARTICIPANTES DO I ENCONTRO DE AGROECOLOGIA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO E REGIÃO E DA IV FEIRA DE TROCAS DE SABERES, SABORES E SEMENTES EM CONCORDÂNCIA COM OS PARTICIPANTES DO III SEMINARIO DE AGROBIODIVERSIDADE E SEGURANÇA ALIMENTAR-PR, À LUZ DOS TEMAS DEBATIDOS E NO ENTENDIMENTO DE QUE AÇÕES URGENTES DEVAM SER EXECUTADAS PARA A PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTAVEL E SOLIDARIO, VÊM À SOCIEDADE BRASILEIRA, EM GERAL, E AOS SEUS REPRESENTANTES, EM PARTICULAR, APRESENTAR AS SEGUINTES PROPROSTAS:
- EXECUTAR EM REGIME DE URGÊNCIA A DEMARCAÇAO DAS TERRAS INDIGENAS, NO INTUITO DE ASSEGURAR A PRESERVAÇÃO DA CULTURA DESTES POVOS O QUE, DE MODO INTRINSECO, IMPLICA NA PRESERVAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS QUE UTILIZAM;
- ASSEGURAR A UNIVERSALIZAÇÃO DAS ASSISTÊNCIAS TÉCNICA, SOCIAL E AMBIENTAL ÀS COMUNIDADES INDIGENAS E AGRICULTORES AGROECOLOGICOS;
- CONTINUAR E QUALIFICAR O PROCESSO DE REFORMA AGRÁRIA EM TODO O TERRITÓRIO NACIONAL DE MANEIRA ORGANIZADA E SUSTENTÁVEL;
- PROMOVER O APROFUNDAMENTO E O APERFEIÇOAMENTO DA EDUCAÇÃO DO CAMPO PELA ADOÇÃO DE PROCESSOS PEDAGÓGICOS QUE VINCULEM O ESTUDO À REALIDADE RURAL EXISTENTE;
- INCREMENTAR PROGRAMAS DE BOLSAS DE ESTUDO DIRECIONADO AOS ESTUDANTES DO MEIO RURAL COMO MECANISMO DE ESTÍMULO AOS CONHECIMENTOS LOCAIS E FORMA DE FIXAÇÃO NESTE AMBIENTE;
- PROMOVER O FINANCIAMENTO DAS LINHAS DE CREDITO RURAL SEM LIMITE MINIMO DE ÁREA, DE MODO A COMTEMPLAR MAIOR NÚMERO DE AGRICULTORES FAMILIARES AGROECOLOGIOS;
- RECONHECER E VALORIZAR A IMPORTÂNCIA E CAPACIDADE DA AGRICULTURA FAMILIAR BRASILEIRA, NA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS, E DA AGRICULTURA FAMILIAR MUNDIAL DE ALIMENTAR A HUMANIDADE;
- RECONHECER E DIVULGAR A IMPORTÂNCIA QUE TEM AS SEMENTES CRIOULAS COMO FONTE ALIMENTAR DA POPULAÇÃO BRASILEIRA POR SUA DIVERSIDADE E RIQUEZAS NUTRICIONAL E FUNCIONAL E SEGURANÇA ALIMENTAR;
- CRIAR MECANISMOS DE APOIO FINANCEIRO ÀS REDES DE MANUTENÇÃO DE MANANCIAIS HIDRICOS E DE SEMENTES CRIOULAS, À EXEMPLO DA REMUNERAÇÃO POR SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS;
- INCLUIR AS CULTIVARES CRIOULAS EM PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS DE TROCA DE SEMENTES;
- GARANTIR O LIVRE ACESSO DAS ORGANIZAÇÕES DE AGRICULTORES FAMILIARES AGOECOLÓGICOS AOS BANCOS DE GERMOPLASMA DE ORGÃOS PUBLICOS, INCENTIVANDO O INTERCÂMBIO ENTRE ESTAS INSTITUIÇÕES. FACILITAR O ACESSO QUE COMPREENDE IGUALMENTE OS MATERIAIS MELHORADOS DESENVOLVIDOS POR ESTES ÓRGÃOS, SEM A NECESSIDADE DE PAGAMENTO DE ROYALTIES;
- DESENVOLVER MECANISMOS DE ESTIMULO ÀS ASSOCIAÇÕES DE GUARDIÕES (DE SEMENTES) E ESTABELECIMENTO DE COOPERATIVAS DE AGRICULTORES FAMILIARES AGROECOLÓGIOS;
- RECONHECER E DIVULGAR A PRODUÇÃO AGROECOLÓGICA COMO FORMA MENOS AGRESSIVA ÀS BACIAS HIDOGRÁFICAS E AO MEIO AMBIENTE NA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS .
- EXTINGUIR A OBRIGATORIEDADE DE DAP COMO ÚNICO DOCUMENTO DE IDENTIDADE DO AGRICULTOR FAMILIAR AGROECOLOGICO;
- ESTABELECER MECANISMOS DE PROTEÇÃO DOS CAMPOS DE PRODUÇÃO DAS SEMENTES CRIOULAS E, CONSEQUENTEMENTE, DA PRODUÇÃO AGROECOLÓGICA, DA CONTAMINAÇÃO POR CULTIVARES TRANSGÊNICAS;
- DIVULGAR O MAIOR CUSTO FINANCEIRO E AMBIENTAL DA PRODUÇÃO DE VARIEDADES TRANSGÊNICAS QUANDO EM COMPARAÇÃO COM A PRODUÇÃO AGROECOLÓGICA;
- PROMOVER O MONITORAMENTO DA CONTAMINAÇÃO DE CULTIVARES CRIOULAS POR VARIEDADES TRANSGÊNICAS PELA FACILITAÇÃO DE TESTES ADEQUADOS NOS DIVERSOS ESTADOS DA FEDERAÇÃO;
- PROIBIR A PESQUISA E O USO DE TECNOLOGIA GURT (TERMINATOR) NO PAÍS;
- REAFIRMAR A OBRIGATORIEDADE DA ROTULAGEM DOS PRODUTOS QUE CONTENHAM TRANSGÊNICOS DE FORMA A TORNAR MAIS DEMOCRÁTICO O PROCESSO DE ESCOLHA DOS ALIMENTOS POR PARTE DA POPULAÇÃO;
- ESTABELECER CANAIS DE APROXIMAÇÃO ENTRE AS POPULAÇÕES URBANAS E OS AGRICULTORES DE BASE ECOLÓGICA COMO FORMA DE VALORIZAR A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS SEM AGROTÓXICOS;
- INCREMENTAR OS MEIOS DE CONTROLE DE USO E OS ESTUDOS SOBRE OS EFEITOS DE AGROTÓXICOS SOBRE O SER HUMANO;
- PROMOVER O AUMENTO NO NÚMERO DE SERVIDORES PÚBLICOS DA PESQUISA AGROPECUÁRIA E DA ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENÇÃO RURAL (ATER) LIGADOS A PROJETOS DESTINADOS AO ATENDIMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR AGROECOLÓGICA;
- CRIAR LINHAS ESPECÍFICAS DE FINANCIAMENTO A PROJETOS LIGADOS AO ESTUDO DAS SEMENTES CRIOULAS, BEM COMO ÀQUELES VOLTADOS AO RESGATE HISTÓRICO E AOS REGISTROS DOS SABERES PRÓPRIOS DA AGRICULTURA E UTILIZAÇÃO DAS PLANTAS MEDICINAIS;
- CRIAR PROGRAMAS DE PROTEÇÃO E APOIO ÀS RAÇAS DE ANIMAIS DE INTERESSE DA AGRICULTURA FAMILIAR AGROECOLOGICA E DA BIODIVERSIDADE.
DESTE MODO REAFIRMAMOS NOSSA ESPERANÇA DE VER ACOLHIDAS NOSSAS PROPOSTAS, E ASSIM CONTRIBUIR PARA A COSTRUÇÃO DE UMA SOCIEDADE MAIS JUSTA.
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP, 16 DE OUTUBRO, DIA INTERNACIONAL DA ALIMENTAÇÃO, DE 2013.